Educação

Governo recua e confirma acordo com os professores

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O retorno as aulas varia de acordo com cada universidade  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/06/2011, às 12h02   Fidelis Tavares


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Os professores, o Fórum dos Diretores de Departamento da UNEB e o governo estadual assinaram acordo, no final da manhã desta quarta-feira (15), para por fim a greve dos professores das universidades estaduais. Agora, os docentes vão à Assembleia Legislativa pedir aos deputados que aprovem o documento em regime de urgência.
O acordo demanda de dois itens que são: 1 – a chamada mordaça, que é o congelamento dos salários dos professores por dois anos e após esse período, nova avaliação será feita para discussão do valor do salário. 2 – o Decreto 12.583, de 09 de fevereiro de 2011, instituído pelo Governo do Estado, que para os professores é nocivo à categoria, pois trata da concessão de afastamento dos servidores para realização de cursos de aperfeiçoamento. Para este item, ficam marcadas pautas para rediscussão do decreto. A primeira será no dia 20, próximo, na Uneb, com horário a definir.
O retorno as aulas varia de acordo com cada universidade. Os docentes da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) agendaram uma assembleia para esta quinta-feira (16), às 13h30, para avaliar o fim da greve.
Já os professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) voltam às salas a partir da próxima segunda (20). Isso porque os estudantes solicitaram a prorrogação do retorno das atividades por causa da reunião do Conselho Superior de Ensino e Extensão, que acontece nesta sexta, quando será discutido o novo calendário do semestre. 

O caso mais complicado é o da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Lá, questões internas podem protelar ainda mais o retorno das atividades.
Os professores das universidades estaduais estão em greve há 67 dias, com exceção dos docentes da Uneb, que estão parados há 50 dias. Durante a mobilização, a categoria ocupou a Assembleia Legislativa da Bahia em protesto contra o governo, que na ocasião tinha suspendido a negociação com os grevistas.

Foto: Gilberto Júnior

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