Educação

Com processo de reestruturação, alunos que renovarem matrícula não mudarão de escola, garante SEC

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A reestruturação gerou polêmica por causa do possível fechamento de escolas na capital e no interior  |   Bnews - Divulgação Foto: GOVBA/ Divulgação

Publicado em 28/11/2018, às 16h10   Bruno Luiz


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O superintendente de Educação Básica da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), Ney Campello, assegurou nesta quarta-feira (28) que os alunos que forem fazer renovação da matrícula na rede estadual poderão se matricular nas escolas que estudam atualmente, sem nenhum tipo de mudança.

A medida da SEC foi tomada após uma reunião realizada na segunda (26) entre o governador Rui Costa, representantes de entidades estudantis e de 25 escolas para discutir o processo de reestruturação da rede estadual de ensino. Nela, após decidir suspender o plano, o governador optou por mantê-lo. A reestruturação gerou polêmica por causa de rumores de que escolas na capital e no interior poderiam ser fechadas.

Segundo Campello, os estudantes que fizerem a renovação não serão mudados de unidade pelo menos até a discussão do plano de reestruturação ser encerrada. “Nesse período de renovação da matrícula, mantém-se a matrícula nas unidades escolares absolutamente como é hoje o sistema. Não há nenhuma mudança”, tranquilizou o superintendente da SEC, em entrevista ao BNews

Ainda de acordo com ele, a equipe de coordenação do processo está visitando escolas que podem ser remanejadas no interior. O objetivo é discutir e dialogar sobre a mudança com a comunidade escolar. 

“É um plano sustentado em uma decisão do governador de aumentar a qualidade da educação na Bahia. O governador quer ampliar a oferta de educação integral. Numa circunstância como essa, de se ter prédios degradados, sem estrutura e que não são próprios, é necessária uma medida para que os alunos sejam remanejados para prédios com melhor estrutura, o que orienta esse processo de reestruturação”, afirmou.

Campelo também desmentiu dados da APLB, sindicato que representa os professores, de que cerca de 108 escolas na Bahia poderiam ser desativadas ou municipalizadas com esse plano. “É um dado falso que não tem correspondência com a realidade. Estamos em processo de escutas internas na secretaria em que esses dois assuntos estão em pauta: a reestruturação e municipalização. E, como estamos nesse processo, ainda não sabemos quais escolas passarão por ele”, rebateu. 

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