Educação

Quinze estados e o DF aderem ao modelo das escolas cívico-militar

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Municípios poderão se inscrever a partir de sexta-feira.  |   Bnews - Divulgação Antonio Cruz/Agência Brasil/Arquivo

Publicado em 01/10/2019, às 12h50   Redação BNews



Após um mês do lançamento do programa de incentivo a criação de escolas cívico-militar, quinze estados e o Distrito Federal passaram a aderir a este modelo. Segundo um balanço divulgado nesta terça-feira (1) pelo Ministério da Educação (MEC), em três regiões do país a adesão foi total. São eles: Centro-oeste, Norte e Sul; além destes Ceará e Minas Gerais optaram por este modelo.

Em um próximo passo, a partir de sexta-feira (4), o governo disponibilizará um novo período de adesão, desta vez voltado para os municípios, neste período estados não podem mais participar. As prefeituras interessadas poderão solicitar participação até 11 de outubro.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que municípios fora dos estados que aderiram não estão excluídos do programa e podem solicitar a participação no programa neste novo prazo. 

A adesão ao modelo é voluntária. Estados e municípios terão de fazer uma consulta pública à comunidade sobre a adesão ao programa. A comunidade escolar precisa aceitar a mudança no perfil das escolas. E, as escolas que quiserem aderir devem formalizar o pedido ao governo federal.

Durante o lançamento do programa, no início de setembro, o presidente Jair Bolsonaro defendeu 'impor' escolas cívico-militares para cidadão não depender de programas sociais. O MEC não divulgou alterações nos critérios do programa.

A ideia inicial do governo era ofertar 216 escolas cívico-militares em todos os 26 estados e no Distrito Federal até 2023. Para 2020, o objetivo é contemplar 54 escolas com o orçamento de R$ 54 milhões, sendo R$ 1 milhão por escola.

O Ministério da Defesa utilizará militares da reserva das Forças Armadas para trabalhar nas escolas que aderirem ao novo programa. Os militares deverão ser contratados por meio de processo seletivo, com tempo mínimo de serviço de dois anos, prorrogável por até 10 anos.

Os militares passarão por treinamento e receberão 30% da remuneração que recebiam antes da aposentadoria. Estados e municípios poderão destinar policiais e bombeiros militares para auxiliar na disciplina e organização das escolas.

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