Educação

Bruno volta a defender que seja estabelecida data para retorno das aulas: "não temos como perder dois anos letivos"

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Prefeito declarou que os números de casos do coronavírus e as condições sanitárias definirão o futuro das instituições de ensino e dos alunos  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 28/01/2021, às 09h26   Diego Vieira e Aline Reis



O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), voltou a defender que seja estabelecida uma data para o retorno das aulas presenciais nas escolas da capital baiana. Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (28), o gestor declarou que os números de casos do coronavírus e as condições sanitárias definirão o futuro das instituições de ensino e dos alunos.

“O retorno da educação não depende de Bruno Reis, não depende do governador Rui Costa, não depende das outras autoridades e secretários envolvidos, depende das condições sanitárias. Ninguém vai propor retomar as aulas se não tiver condições sanitárias pra isso. E o que impacta nessa decisão são os números da pandemia na cidade”, disse Reis.

Apesar disso, para o prefeito, é necessário que uma previsão de retorno das aulas seja definida para que as escolas, principalmente as particulares, se planejem para iniciar o processo de matrículas. 

“Precisamos nos preparar porque caso tenha condições e volto a dizer que a minha sugestão é estabelecer uma data e vou levar isso até o governador  para, principalmente, a rede privada se organizar, começar o processo de matrículas, consciente de que se não for possível retomar nessa data estipulada, não retornará”, ressaltou o prefeito que enfatizou ainda os impactos ocasionados pela interrupção das aulas.

“Defendo que a gente possa voltar com a educação, porque nós não temos como perder dois anos letivos. Um ano letivo a gente tem condição de recuperar, mas dois não”, acrescentou.

O assunto já havia sido comentado por Bruno na quarta (27), também em coletiva de imprensa. Na ocasião, o democrata afirmou que uma reunião com o governador Rui Costa (PT) vai definir como deve acontecer o retorno dos estudantes às salas de aulas.

No mesmo dia, o governador afirmou durante entrevista para Rádio Sociedade, que não deve dar início e nem permitir o retorno das atividades acadêmicas de forma presencial nas próximas semanas.

“Em janeiro cresceu o número de óbitos. Eu não posso falar de volta às aulas com um aumento no número de casos e de mortes, seria um suícidio. Não posso fixar volta às aulas enquanto a pandemia estiver sem controle e em curva ascendente. Não podemos programar volta às aulas sob pena de colocar crianças, idosos e adultos em risco”, destacou o governador.

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