Coronavírus

Bruno Reis diz que vai se reunir com Rui Costa para tratar somente da volta às aulas

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Prefeito afirmou que retorno às salas de aula depende de números e condições sanitárias  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 27/01/2021, às 10h31   João Brandão, Yasmin Garrido e Brenda Viana


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Números e condições sanitárias. São estes os dois principais fatores que determinam quando e como será feita a volta às aulas em Salvador. A declaração foi dada pelo prefeito Bruno Reis (DEM), na manhã desta quarta-feira (27), e, segundo ele, uma reunião com o governador Rui Costa (PT) vai definir como deve acontecer o retorno dos estudantes às salas de aulas.

“Prefeitura e governo têm condições de construir protocolos para poder retomar as aulas. Inicialmente, a depender de alguns fatores, pode ser semipresencial, com rodízio entre as crianças e adolescentes, com distanciamento social, e retomar mais à frente as aulas presenciais”, explicou.

Ainda de acordo com o democrata, os protocolos estão sendo discutidos, inclusive em caráter de urgência, “porque não há como as crianças ficarem dois anos sem estudar”. Bruno Reis também mencionou que, apesar de a volta às aulas ser pensada com base na ciência e estudos técnicos, não se pode deixar de lado o desejo de muitos pais e estudantes de retornar às escolas.

“O que vai pautar à frente, como sempre pautou, são as decisões com base nos técnicos, cientistas, dados do inquérito epidemiológico. Mas, não podemos descartar o fato de que as crianças querem voltar, os pais também querem voltar”, concluiu.

No último dia 21, o prefeito Bruno Reis disse ao BNews que as aulas poderiam retornar no início de março, dependendo do número de casos de contaminação do novo coronavírus na capital baiana.

Apesar do posicionamento do democrata, o secretário de Educação do município, Marcelo Oliveira, defendeu, também nesta quarta-feira (27), o retorno imediato das aulas presenciais em Salvador, mesmo que não haja vacinação em massa por enquanto. 

Uma manifestação de pais, profissionais da educação e líderes de sindicatos de transporte escolares aconteceu, em 16 de janeiro, em frente à secretaria de Educação da Bahia, no Centro Administrativo (CAB).

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