Educação

Em meio a impasse da volta às aulas, APLB-BA e prefeitura se reúnem nesta quarta

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Nesta terça-feira (27), o sindicato de professores decidiu em assembleia que não vai retomar as atividades enquanto toda a classe não estiver imunizada  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Prefeitura

Publicado em 28/04/2021, às 09h27   Luiz Felipe Fernandez


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Diante do impasse no retorno das aulas em Salvador, previsto para o dia 3 de maio, a Prefeitura se reúne nesta quarta-feira (28), às 14h, com a APLB-BA, para discutir a situação do ensino na capital.

Nesta terça-feira (27), o sindicato de professores decidiu em assembleia que não vai retomar as atividades enquanto toda a classe não estiver imunizada.

Em conversa com o BNews, o secretário de Educação do Município, Marcelo Oliveira, confirmou que vai estar presente na reunião agendada para esta tarde.

Ele disse que será reforçada a intenção do poder público de ampliar a vacinação da categoria, não somente para os professores, como também para demais profissionais que atuam para o funcionamento das escolas, como porteiros, agentes de limpeza e administrativo.

A Prefeitura de Salvador já se comprometeu a vacinar 10 mil profissionais com 40 anos ou mais, porém a APLB cobra a imunização completa de todas as faixas etárias, além dos outros trabalhadores. 

"A vacinação tem que ser para todos os adultos que trabalham na escola, não é exclusiva para os professores. Se vamos vacinar professores como condição para voltar às aulas, temos obrigação moral de vacinar todos os profissionais", declarou o secretário.

Marcelo Oliveira admite, contudo, que será difícil ampliar a vacinação antes de que outras categorias profissionais, como os rodoviários, comecem também a ser imunizados contra o novo coronavírus.

Presidente da APLB-BA, Rui Oliveira disse à reportagem que tem "esperanças" de avanço com a nova reunião com o prefeito Bruno Reis (DEM).

Segundo o professor, todo o panorama da educação pode mudar caso os estados sejam autorizados a importar a Sputnik V, condição fundamental para acelerar a vacinação na Bahia.

"Eu tenho esperanças, não sou pessimista. Se vai ter reunião, se me convida, é porque querem avançar em alguma coisa. Se for para falar, não vou com ceticismo, vou com esperança", afirmou o presidente do sindicato, confiante que vão chegar a um "meio termo".

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