Educação

APLB rebate ex-secretário, nega politização do retorno às aulas presenciais e diz que luta é em defesa da vida

Tácio Melo/Secom SP
O coordenador da entidade disse que para prefeitura o profissional da educação é um “CPF cancelado”, mas que para eles a morte desses trabalhadores por Covid-19 é uma “perda irreparável”  |   Bnews - Divulgação Tácio Melo/Secom SP

Publicado em 06/05/2021, às 17h57   Laiz Menezes


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Em resposta às falas do ex-secretário de Educação de Salvador, Bruno Barral, desta quinta-feira (6), o coordenador geral da APLB, sindicato que representa os professores na Bahia, Rui Oliveira, afirmou que eles lutam em defesa da vida e que para prefeitura o profissional da educação é um “CPF cancelado”, mas que para eles a morte desses trabalhadores por Covid-19 é uma “perda irreparável”.

O ex-secretário da educação afirmou que seria inviável aguardar todos os professores se imunizarem contra a Covid-19 para que as aulas presenciais fossem retomadas. Barral reclamou ainda que alguns sindicalistas estão querendo politizar o problema. O coordenador geral da APLB informou ao BNews, no entanto, que nunca existiu essa politização e que não entende o porquê de tanta pressa para que as escolas retornem presencialmente, já que está previsto que a vacinação com as duas doses dos profissionais da educação termine ainda em julho deste ano. 

“O ensino online está sendo feito desde o ano passado. Todo o Brasil e todas as escolas particulares estão fazendo. Será que só agora que disseram que não presta? Isso é um absurdo”, criticou o coordenador geral da entidade. 

Em relação à educação pública, Oliveira disse que ela precisa ser otimizada e melhorada para que tenha um resultado melhor, mas que o retorno presencial só deve acontecer depois que todos os profissionais da educação estiverem vacinados. 

Rui Oliveira ainda disse que recebeu denúncias de que três escolas da rede municipal, que abriram na segunda-feira (6), já têm foco da Covid-19 com pessoas infectadas. Segundo a denúncia, foi determinado o fechamento das Escolas Municipais Professor Italo Gaudenzi, Professora Eufrosina Miranda e do Centro Municipal De Educação Infantil Mario Altenfelder na tarde desta quinta depois que profissionais dessas instituições testaram positivo para a doença.

Em nota, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que a denúncia de surto de Covid-19 nas Escolas Municipais Mário Altenfelder e Eufrosina Miranda não procede e que as unidades estão em pleno funcionamento.

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