Educação

Bases de segurança na BA são questionadas

Publicado em 11/02/2011, às 07h40   Redação Bocão News



Representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, das polícias Civil e Militar, bem como da sociedade civil organizada, mostraram-se favoráveis à iniciativa do secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa que, na última terça-feira (08), anunciou a implantação de Bases Comunitárias de Segurança no Estado, equivalentes às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro.

A capacidade de efetivação do projeto está sendo questionada, sobretudo, em relação à manutenção dessa política púbica.

Para a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público Estadual, Ediene Lousado, somente a presença da polícia não resolve a questão do aumento da criminalidade.

A defensora pública Ircema Oliveira acredita que a implantação dessas bases deverá fazer com que os demais serviços públicos, como educação e saúde, atendam às necessidades da população e devolvam o direito à cidadania.

Já o coordenador da Associação dos Praças e Bombeiros da Bahia (Aspra), Marco Prisco, acredita que as 59 Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPM), responsáveis pelo patrulhamento de ronda nos bairros de Salvador e Região Metropolitana, executam trabalho semelhante à proposta atual.

Continuidade - O sucesso da nova política dependerá da continuidade das ações de sucessivos governos, no médio ou longo prazo, é o que defende o coordenador do Observatório de Segurança Pública, Carlos Costa Gomes.

Com informações do Correio

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