Educação
Publicado em 19/09/2023, às 15h02 Téo Mazzoni
O Ministro da Educação, Camilo Santana, expressou sua forte condenação, nesta terça-feira (19), em relação ao comportamento de estudantes da Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo. Os alunos foram flagrados seminus, simulando atos indecentes durante uma partida de vôlei feminino.
O Ministro enfatizou a necessidade de que eless sejam expulsos da instituição de ensino e também destacou seu apoio à ideia de que enfrentem consequências legais pelas suas ações.
"Episódio repugnante, inaceitável, o comportamento de jovens que estão dentro da universidade, que pretendem ser médicos e cuidar das pessoas. Portanto, nós não só repudiamos, mas teremos como fato inaceitável. Logo que tomei conhecimento, minha primeira determinação foi para que o MEC tomasse todas as medidas cabíveis", disse o ministro durante o Congresso Internacional de Jornalismo de Educação (Jeduca), em São Paulo.
O incidente veio à tona no domingo (17) quando um vídeo da situação foi compartilhado nas redes sociais. No entanto, é importante observar que o fato ocorreu no mês de abril durante uma competição universitária. A Polícia Civil está atualmente conduzindo uma investigação sobre o caso.
A Universidade Santo Amaro (Unisa) divulgou em comunicado na noite de segunda-feira (18) que tomou a decisão de expulsar os estudantes de medicina envolvidos, embora não tenha fornecido informações precisas sobre o número exato de alunos que foram desligados da instituição.
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"Assim que tomou conhecimento de tais fatos, mesmo tendo esses ocorrido fora de dependências da Unisa e sem responsabilidade da mesma sobre tais competições, a Instituição aplicou sua sanção mais severa prevista em regimento", disse a universidade.
Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) repudiou as atitudes do grupo de estudantes. Lembrou que eles são médicos em potencial e que devem ter um comportamento respeitando a ética e o humanismo. "Os fatos relatados são gravíssimos e as imagens falam por si, mostrando claramente que estas pessoas não estão preparadas, neste momento, para o exercício de profissão tão nobre".
A associação também cobrou que as instituições sejam transparentes nas penalidades aplicadas aos alunos. "Da mesma forma, temos a convicção de que o poder público tomará as devidas providências instaurando um processo legal para a apuração dos crimes cometidos e então aplicar as penalidades cabíveis", finalizou a AMB.
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