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Time masculino de faculdade de medicina invade jogo feminino e simula masturbação; veja vídeo

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Formado apenas por homens, o bando baixou o calção até os joelhos e circulou pela quadra  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 17/09/2023, às 10h41 - Atualizado às 10h41   Redação



Estudantes do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) invadiram um jogo de vôlei feminino e simularam masturbação coletiva durante o Intermed, torneio esportivo das faculdades de medicina do estado de São Paulo.

Formado apenas por homens, o bando baixou o calção até os joelhos e circulou pela quadra, fazendo o gesto obsceno. Em um jogo, o mesmo grupo chegou a simular o mesmo ato quando estava na plateia.

O assunto causou polêmica nas redes sociais. “O time de futsal masculino da Faculdade de Medicina de Santo Amaro (UNISA) se masturbou coletivamente durante jogo de vôlei feminino, gente. Esses são os futuros médicos de vcs, das suas filhas”, desabafou uma mulher no Twitter.

Outro usuário comentou na mesma rede social: “O que o time de futsal de Medicina da Unisa fez no Intermed é nojento e mostra muito bem como vem a nova geração de médicos e o quanto eu reclamava de estudar no mesmo campus com esse povo boçal e escroto! Que ódio. Não sei como as meninas jogaram enquanto aquilo acontecia”.

O time de futsal foi expulso do Intermed. O crime de importunação sexual tem pena prevista de 1 a 5 anos de reclusão.

Tradição
Ainda na rede social, alguns alunos comentaram que o comportamento é tolerado e até estimulado pela própria Unisa. Por meio de mensagens compartilhadas no WhatsApp, os estudantes divulgam regras de comportamento dos calouros nos torneios –os principais são o Pré-Intermed, em abril, e o Intermed, em setembro, competições esportivas entre alunos de faculdades de medicina.

Nos grupos do aplicativo de mensagem instantânea, um dos participantes chegou a comentar que “a tradição dos bixos [sic] homens na abertura é correr pelado na quadra com as outras faculdades”. A instituição acumula histórico de trotes violentos. As agressões a calouros incluem tapas, socos, cuspe no rosto, humilhações públicas e nas redes sociais.

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