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ACM Neto e Jerônimo Rodrigues discordam sobre questão do desemprego na Bahia

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Candidatos a governador do Estado, ACM Neto (UB) e Jerônimo Rodrigues (PT) comentaram sobre o tema nesta sexta-feira (12)  |   Bnews - Divulgação Montagem/Divulgação/Max Haack e Divulgação

Publicado em 12/08/2022, às 18h39   Yuri Abreu


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Os candidatos ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB) e Jerônimo Rodrigues (PT) comentaram, nesta sexta-feira (12), sobre a questão do desemprego no estado. E tiveram visões diferentes acerca do assunto.

De um lado, o segundo colocado nas pesquisas ao Palácio de Ondina enfatizou que o avanço na taxa de empregos com carteira assinada ocorrerá com a manutenção e ampliação dos investimentos públicos, na parceria com o ex-presidente Lula (PT).

“A Bahia foi o quinto Estado em todo Brasil que mais gerou empregos de carteira assinada nos últimos quatro anos. Foram aproximadamente 221 mil [...] Junto com Lula, vou retomar projetos estruturantes na Bahia, a exemplo da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, do Porto Sul, do Estaleiro Paraguaçu. Vou garantir também a construção da Ponte Salvador-Itaparica", disse ele, em entrevista ao G1.

Na oportunidade, o petista atacou a gestão soteropolitana pelo impacto negativo na taxa desemprego em toda a Bahia.

“Os dados são influenciados, principalmente, pelas altas taxas em Salvador. Salvador tem liderado o processo de desemprego na Bahia. E não foi só a pandemia, o aumento de impostos municipais praticado pela prefeitura provocou um baque significado sobre o comércio e, principalmente, sobre a construção civil”, disparou Jerônimo.

Desafio

Por sua vez, o ex-prefeito de Salvador criticou os governos do PT pelo fato de a Bahia liderar o ranking de desemprego no país. Para o postulante ao Palácio Thomé de Souza, a geração de empregos e de oportunidades, sobretudo para os mais jovens, é um dos maiores desafios do próximo governador.

De acordo com dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira (12) e relativos ao segundo trimestre deste ano, a Bahia novamente aparece em primeiro lugar do país, com taxa de 15,5%, bem acima da média brasileira, que ficou em 9,3%.

"Novamente a Bahia apresentou um resultado infeliz, mais de 15% de pessoas desempregadas, fora a quantidade enorme de pessoas que vivem na atividade informal e aqueles que sequer procuram emprego", disse.

"E a gente sabe que esse drama no interior é ainda mais sério. As pessoas às vezes vivem em cidades cujas únicas rendas são oriundas dos empregos públicos, oferecidos pelas prefeituras, ou do Bolsa Família e das aposentadorias", salientou.

Outra crítica do ex-prefeito de Salvador foi com relação a situação do ensino no estado. Segundo ACM Neto, o setor também precisa melhorar como forma de tirar os jovens do ciclo da pobreza e terem mais oportunidades de trabalho.

"Vamos tirar a educação pública da Bahia do último lugar do Brasil. Hoje, temos a pior nota no IDEB de todo o país. Precisamos mudar essa realidade para garantir aos nossos jovens um futuro com formação e qualificação através da educação", disse.

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