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Bancada evangélica tem 20% da Câmara, mas não atinge meta estabelecida por parlamentares

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Atual bancada evangélica da Câmara dos Deputados não atinge meta proposta de eleger 30% dos deputados desse segmento  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Agência Brasil

Publicado em 09/10/2022, às 17h02   Redação BNews


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A atual bancada evangélica da Câmara dos Deputados não atingiu a meta proposta de eleger 30% dos deputados desse segmento para o próximo ano e vai diminuir na próxima legislatura.

O objetivo era alcançar o percentual equivalente à parcela da população que diz ser evangélica no país (um terço dos brasileiros). Por outro lado, o grupo conseguiu eleger o deputado federal mais votado, Nikolas Ferreira (PL-MG), com quase 1,5 milhão de votos.

Ao todo, segundo levantamento feito por Guilherme Galvão Lopes, pesquisador da FGV (Fundação Getúlio Vargas), 75 deputados eleitos são evangélicos — e só 7 deles são de partidos da esquerda.

Já o levantamento prévio feito pela Frente Parlamentar Evangélica aponta que 115 parlamentares evangélicos venceram as eleições. "É a maior bancada de todos os tempos", diz o atual presidente do grupo, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).

Divergência nos números

O pesquisador da FGV ressalta ao Terra que a diferença entre os números levantados por ele e pela bancada acontece porque o grupo leva em consideração "parlamentares que se dizem cristãos genericamente ou que têm afinidade com o protestantismo". Diferentemente do deputado, Lopes aponta que o bloco vai ter sua menor representação dos últimos 20 anos. Na avaliação do pesquisador, essa mudança acontece por causa do crescimento do bolsonarismo — candidatos mais conservadores e ligados a extrema direita.

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