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BOLSONARO: Filho do presidente pode ter conta suspensa por conta de fake news; saiba mais

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PT ajuizou ação contra filho do presidente Bolsonaro e o acusa de coordenar suposto ecossistema de desinformação  |   Bnews - Divulgação Fotos: Divulgação

Publicado em 19/10/2022, às 08h42   Cadastrado por VD



Um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, do corregedor-geral de Justiça do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, um prazo para se manifestar sobre o uso político-eleitoral feito por seus perfis de redes sociais após uma ação ajuizada pelo PT contra o bolsonarista para que suas contas sejam suspensas.

Segundo a coligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é necessário que o TSE tire do ar perfis que espalham desinformação.

Ao todo, a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) protocolada pela candidatura de Lula solicita a investigação de 47 atores integrantes do que foi chamado pela coligação de “rede de desinformação”.

O documento apresenta gráficos e tabelas sobre a suposta rede de “fake news”, com o nome de Carlos Bolsonaro como coordenador do esquema. O parlamentar é acusado de “produzir, veicular, financiar e estimular o compartilhamento de conteúdos desinformativos”.

O vereador licenciado mantém um canal no Telegram com quase 110 mil inscritos, utilizando-o com o “repositório de determinadas publicações feitas por ele no Twitter e, de forma recorrente, desinformações conhecidas desta Corte Eleitoral”, que podem ser facilmente pesquisadas por quaisquer dos assinantes a despeito das determinações do TSE para que conteúdos sejam removidos.

A coligação de Lula cita ainda Carla Zambelli (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL), o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (Novo) e o empresário Leandro Ruschel como integrantes da rede de informações falsas despejadas na internet.

O ministro também determinou o prazo de 24 horas para que o YouTube faça a desmonetização de uma série de canais de direita como o Brasil Paralelo, Foco do Brasil e Folha Política. Os valores devem ser direcionados, até 31 de outubro, para conta judicial vinculada ao TSE, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

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