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Bolsonaro, Forças Armadas e TSE têm idas e vindas sobre segurança das urnas; entenda

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Tribunal respondeu bateria de perguntas em fevereiro; depois disso houve mais questionamentos, que seguem em sigilo  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 29/04/2022, às 07h21 - Atualizado às 07h41   Redação



Em meio ao clima tenso entre Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro (PL) cobrou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceite as sugestões das Formas Armadas para o processo eleitoral.

Uma das sugestões, segundo Bolsonaro, seria que os militares acompanhassem a apuração final dos votos, no dia das eleições. Nas palavras de Bolsonaro, a sugestão abarcaria a criação de um duto para enviar os dados recebidos pelo TSE também às Forças Armadas.

"Quando encerra eleições e os dados chegam pela internet, tem um cabo que alimenta a 'sala secreta do TSE'. Dá para acreditar nisso? Sala secreta, onde meia dúzia de técnicos diz 'quem ganhou foi esse'. Uma sugestão é que neste mesmo duto seja feita uma ramificação, um pouco à direita, porque temos um computador também das Forças Armadas para contar os votos", disse Bolsonaro.

Como a contagem dos votos não é secreta e pode ser aiditada, ao final da votação, cada urna imprime boletins com a quantidade de votos de cada candidato, brancos e nulos. Candidatos, partidos e eleitores podem escanear o QR Code dos boletins nas seções eleitorais para comparar com os dados contabilizados pelo TSE e garantir que não houve manipulação durante a transmissão. Nesse sentido, fazer uma contagem paralela já é tecnicamente possível no dia das eleições.

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