Carballal critica gestão de Neto na prefeitura e dispara: “audácia de tentar ser governador”

O vereador de Salvador, Henrique Carballal (PDT), não economizou críticas ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto e o culpou pelo resultado da análise da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio), divulgada neste ano, que apontou o desemprego como principal agente motivador da inadimplência em Salvador.

De acordo com a pesquisa, a taxa de desocupação, pessoas que procuraram emprego e não encontraram, é de 18,7%. O que coloca Salvador na posição de pior média da região Nordeste.

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“Salvador está vivendo o reflexo da gestão de ACM Neto, que ganhou continuidade com Bruno Reis. É um fato evidente e não consigo entender como a pessoa que provocou esse problema na capital baiana pode ter a audácia de tentar assumir o Governo do Estado. Ele quer generalizar o problema, atingindo os 417 municípios baianos. O povo não merece passar por isso”, disse o vereador, que também é coordenador da campanha de Jerônimo Rodrigues (PT).

Carballal ainda aproveitou para pontuar que o futuro governador da Bahia precisa ter um presidente como aliado para que as questões do Estado sejam resolvidas com celeridade.

“Neto, como prefeito de Salvador, não resolveu as questões do desemprego e da pobreza. E um governador só vai conseguir resolver esses problemas, estando aliado ao presidente. Portanto, essas questões só poderão ser enfrentadas por Jerônimo, que vai trabalhar aliado a Lula. E o que a gente também consegue observar, por meio da realidade de Salvador, é que Neto não é capaz de resolver essas emergências. Reconheço que ele, como prefeito, trabalhou construindo praças, pois participei de inúmeras inaugurações de praças na gestão dele, mas as questões estruturais só podem ser enfrentadas numa aliança entre o Governo do Estado e o Governo Federal. Então, apenas Lula e Jerônimo podem acabar com a pobreza e com o desemprego, pois esses são elementos que não podem ser resolvidos por apenas quem diz que vai fazer, mas sim por quem sabe como construir as alianças necessárias para fazer”, concluiu Carballal.