Eleições / Eleições 2022
Publicado em 23/10/2022, às 11h28 Cadastrado por Yuri Abreu
A exatamente uma semana das eleições para a Presidência da República, a campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem pelo menos duas grandes preocupações antes do pleito, especialmente com a expectativa de que haja uma enxurrada de ataques por parte do adversário Jair Bolsonaro (PL): as fake news e as abstenções.
A orientação, conforme o jornal Folha de S.Paulo, é manter vigilância constante nas redes sociais para rebater a disseminação de notícias falsas; e atuar nas ruas, até mesmo de porta em porta, e em locais próximos a igrejas, para ressaltar a importância do comparecimento dos eleitores no dia 30 de outubro.
Nesta semana, a campanha continuará com o foco nos estados do Sudeste e não está descartada uma nova ida de Lula a Minas Gerais. Recém-incorporada à campanha, a senadora Simone Tebet (MDB) deverá assumir agenda no estado.
No primeiro turno, 20,9% dos eleitores faltaram à votação, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Aliados de Lula dizem que tradicionalmente o número de faltantes aumenta no segundo turno, o que gera preocupação.
A ideia é investir em regiões onde Lula tem grande potencial de crescimento, mas houve alto nível de abstenção no primeiro turno. Isso inclui o interior de Minas, além de Norte e Nordeste do Brasil.
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A atenção com a mobilização nas redes sociais continuará forte nesta última semana - principalmente nas 48 horas que antecedem o dia da votação.
A campanha reconhece que esses dois últimos dias foram decisivos e impactaram no resultado do primeiro turno, principalmente por um aumento na disseminação de notícias falsas contra Lula.
Mesmo que o TSE tenha tomado medidas para tentar arrefecer os disparos neste período, a apreensão segue alta.
Agora para o segundo turno, a campanha estuda fazer uma espécie de maratona contra fake news que mobilize a classe artística, políticos e figuras públicas que apoiam Lula.
Também conforme a Folha, o comitê eleitoral do ex-presidente ainda tenta desatar nós para a reta final do segundo turno, e a dificuldade de reagir aos ataques nas redes, especialmente à proliferação de fake news, é apontada como uma das principais deficiências da campanha.
O debate presidencial da TV Globo, que será realizado na próxima sexta-feira (28), também é considerado de grande importância para a campanha de Lula. Para se preparar, o petista deverá trancar a agenda, tanto no dia do encontro com Jair Bolsonaro, como na quinta-feira (27).
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