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Caso das rádios: Aliados de Bolsonaro criticam ações e classificam medidas como Operação Tabajara

Foto: Isac Nóbrega / PR
Aliados de Bolsonaro têm criticado ação movida por comitê de campanha  |   Bnews - Divulgação Foto: Isac Nóbrega / PR

Publicado em 28/10/2022, às 10h47 - Atualizado às 10h49   Cadastrado por VD



Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) têm criticado nos bastidores a ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) movida pelo comitê de campanha contra rádios. As informações são do comentarista Valdo Cruz, da GloboNews.

De maneira anônima, os aliados batizam a medida bolsonarista de "Operação Tabajara", uma piada com as Organizações Tabajara, empresa fictícia criada pelo extinto programa humorístico Casseta e Planeta, que vendia produtos de qualidade duvidosa.

Relembre o caso
Atualmente, Bolsonaro aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. Desde então, o presidente começou uma ofensiva de ataques ao TSE e insistiu na acusação de boicote de algumas emissoras de rádio na veiculação da propaganda eleitoral.

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes recusou a ação apresentada pela campanha bolsonarista destacando que há ausência de provas e disse que ela se baseava em levantamento de empresa "não especializada em auditoria".

O ministro também apontou possibilidade de "cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana" e mandou o caso para ser avaliado dentro do inquérito das milícias digitais, que é relatado por ele mesmo no STF (Supremo Tribunal Federal). Bolsonaro pretende recorrer.

Filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL) falou em entrevista ao programa Fato & Opinião, da BNews TV, que Alexandre de Moraes "pediu prova em 24h, as provas foram apresentadas e aí tanto ele quanto Lewandowski saíram pela tangente e começaram a falar 'ah, mas não é atribuição do Tribunal esse tipo de coisa'. Ué, se não é atribuição então estava pedindo prova pra quê?! Agora, é engraçado que não é atribuição do STF fiscalizar WhatsApp de empresário, mas mesmo assim eles fazem, não é?"

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