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Ciro Gomes diz que conversa com União Brasil para apoio à sua candidatura

Pedro Ladeira/Folhapress
Bnews - Divulgação Pedro Ladeira/Folhapress

Publicado em 31/03/2022, às 07h15   Folhapress


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O pré-candidato a presidente da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou nesta quarta-feira (30) que está negociando com o partido União Brasil para ter apoio na sua candidatura.

"Essa é uma conversa que começou recentemente em um jantar com o presidente [Luciano] Bivar e o secretário-geral ACM Neto. Estávamos presentes eu e Carlos Lupi, que é presidente do PDT, e nós combinamos que essa conversa não vai ter pressa. Porque há muitas contradições, mas combinamos que é necessário que essa conversa se aprofunde e se repita.", disse durante evento no Rio.

Ciro, que é ex-ministro da Fazenda, ainda afirmou que o novo encontro entre eles já tem uma nova data: "Nós já temos um novo encontro marcado para logo em seguida ao dia 2 de abril, que é o prazo final das filiações partidárias."

Segundo ele, os assuntos estão dando bons resultados. "A conversa está bem encaminhada porque temos em comum uma sensação de que nós precisamos produzir uma alternativa para que o povo brasileiro não seja obrigado a escolher entre o coisa ruim e o coisa pior e reproduzir essa lógica de ódios e paixões que está destruindo a nação brasileira", afirmou.

As declarações foram dadas durante seminário no Rio de Janeiro para discutir sobre a Petrobras.

A PETROBRAS E A CORRUPÇÃO
Diante da troca de presidente da Petrobras, Jair Bolsonaro (PL) prometeu privatizar a estatal caso seja reeleito no cargo de presidente da República. Por isso, o assunto é um dos mais comentados entre os pré-candidatos. Ciro Gomes afirmou que é um "problema de governança política".

"Bolsonaro está mentindo, ele diz que não pode fazer isso e aquilo, ele pode perfeitamente. Isso mostra de novo que nós temos problema de modelo econômico e problema de governança política".

Já sobre a corrupção, Ciro afirmou que os políticos estão tirando dinheiro da saúde e da educação para subsidiar a importação de petróleo e mencionou o aumento do preço do gás de cozinha, com quase 3 milhões de famílias voltando a usar carvão e lenha.

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