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Jair Bolsonaro toma atitude junto a apoiadores após discurso de Moraes no TSE

Alan Santos/PR
Presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com apoiadores na manhã desta quarta-feira (17), em Brasília  |   Bnews - Divulgação Alan Santos/PR

Publicado em 17/08/2022, às 15h30   Redação BNews


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) adotou uma postura mais passiva com relação ao sistema eleitoral brasileiro, nesta quarta-feira (17), junto a apoiadores, no Palácio da Alvorada, evitando críticas ao modelo adotado no país desde 1996, especialmente depois da posse de Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No bate-papo corriqueiro com os simpatizantes, o liberal adotou o silêncio, mesmo com o público presente defendendo bandeiras como os votos impresso e auditável. Nas falas, o mandatário ficou calado, sem endossar a manifestação dos apoiadores, conforme o site O Antagonista.

Nas últimas semanas, o presidente da República tem sido aconselhado a evitar novos ataques ao Tribunal, principalmente após a posse do ministro Alexandre de Moraes. Nesta terça-feira (17), Moraes fez uma defesa enfática das urnas eletrônicas na frente de Bolsonaro.

"Somos uma das maiores democracias do mundo em termos de voto popular. Mas, somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia da votação, com agilidade, segurança e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional", afirmou Moraes, sendo aplaudido de pé pela maioria dos presentes. O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o único a não se manifestar após a fala do magistrado.

Ainda na fala, Moraes fez críticas aos discursos de ódio e a realização de manifestações as quais, segundo o presidente do TSE, visam rompimento do Estado Democrático de Direito, "com a consequente instalação do arbítrio".

"Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, de destruição da democracia, das instituições, da dignidade e da honra alheias. Precisamos combater as fake news, proteger integridade das nossas instituições. A Constituição Federal não autoriza que se propaguem mentiras contra a legitimidade das eleições", afirmou o ministro.

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