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Jaques Wagner abre o jogo e revela detalhes da negociação com MDB; confira

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Publicado em 30/03/2022, às 19h10 - Atualizado às 19h15   Eduardo Dias e Daniela Pereira



Considerado principal articulador do Partido dos Trabalhadores (PT), o senador Jaques Wagner revelou ao BNews detalhes das negociações para atrair o MDB para a chapa governista. “Na verdade, a conversa é antiga. Eu sempre achei que era um momento bom para um reencontro do PT com o PMDB, atual MDB. E como eu sentia que o MDB não estava confortável do lado de lá, até porque tiraram todos os deputados deles, federal, estadual, tomaram quase todos os prefeitos, então fomos discutindo, conversando, negociando, até que chegou o momento da definição. Eu diria que fechamos, praticamente, no domingo (27). Na segunda estive com Geddel e batemos o martelo”, contou o petista.

Wagner ainda disse seguir com as negociações com o PDT, na esperança de conquistar o apoio do partido. “Estou desde o começo trabalhando pelo MDB e pelo PDT. Rui tentou falar com Lupi várias vezes, que também é um partido que não teve as suas promessas cumpridas, assim como o MDB. Não é o estilo lado de lá. Do lado de lá não faz ninguém crescer. O lado de cá faz todo mundo crescer. O PDT na verdade ainda tem tempo porque agora está terminando só a mudança partidária, mas as convenções são em julho ou agosto. Então daqui pra lá tem muita água pra rolar. Mas eu já fico feliz com esse reencontro com o MDB. Ele acontece na véspera da vinda de Lula e, portanto, eu diria a gente já vai apresentar uma chapa completa”, disse.

O senador, que inicialmente era pré-candidato ao Governo da Bahia, sofreu críticas do opositor ACM Neto (UB) em relação à idade. “Eu sempre disse que uma disputa eleitoral não é uma disputa de idade e sim uma disputa de ideias. Eu me considero muito mais moderno do que o adversário apesar da minha idade. É só você olhar pra Bahia e ver quem a modernizou. Não foi o grupo dele. E ele mantém muitas ideias do grupo. Uma administração que nem todo mundo tem liberdade. O jogo deles não é igual ao nosso e o empresariado também sabe disso. A Bahia não quer mais respirar isso. Isso é antigo, isso foi de um período da vida pública nacional que não cabe mais”, disparou.

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