Eleições / Eleições 2022

Jaques Wagner provoca ACM Neto e pede inspiração no avô: "Isso é posição de político? Pra mim não é"

Pedro França/Ag. Senado
Jaques Wagner afirmou que eleições de 2022 são atípicas e pedem democratas unidos  |   Bnews - Divulgação Pedro França/Ag. Senado

Publicado em 26/10/2022, às 08h47   Vinícius Dias


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Senador eleito pela Bahia em 2018, Jaques Wagner (PT) voltou a provocar o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), candidato ao governo do Estado da Bahia e adversário do nome do seu partido, o ex-secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT).

Jaques Wagner afirmou que a eleição de 2022 não é típica para a democracia brasileira por não colocar frente-a-frente dois projetos de país. Segundo Wagner, a disputa contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) coloca o Brasil na posição de escolher entre a democracia e a barbárie. Por isso, condena quem não declare em quem irá votar na eleição presidencial - caso de ACM Neto.

Para cutucar o adversário, Jaques Wagner citou o avô do ex-prefeito de Salvador, o ex-governador e ex-senador Antonio Carlos Magalhães (ACM).

"Um cara querendo ser governador de um Estado que é pátria-mãe do Brasil dizendo que tanto faz, que ele conversa com todo mundo. Eu acho isso deplorável. Como alguém que está numa posição de ser governador do Estado querendo dar uma de esperto e pongador? Tenha posição. Tome posição na vida, como seu avô tomava. Não fique com duas camisas de time dentro da mochila, para você vestir a que ganhar. Isso é posição de político? Pra mim não é. Eu já ganhei e perdi eleição, mas nunca deixei de me posicionar", disparou Wagner nesta quarta-feira (26), em entrevista à rádio Metrópole.

"Um cidadão, com Brasil numa curva dessa, fingir que não está vendo só pensando em si e olhando pra dentro?! Pelo amor de Deus. Ele quer conversar consigo mesmo, com o espelho. Eu acho que é um crime alguém não se posicionar no oportunismo de uma eleição. Tinha a candidata dele, tinha o Ciro, uma pá de gente para ele se alinhar. Essa não é uma eleição comum", completou o senador.

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