Jaques Wagner sai em defesa de Geraldo Alckmin após ataque de Ciro Gomes; confira

Após as críticas do candidato Ciro Gomes (PDT) à presença de Geraldo Alckmin (PSB) como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na busca por seu terceiro mandato, o senador Jaques Wagner (PT) saiu em defesa do antigo adversário.

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Em entrevista para a rádio Metrópole na manhã desta quarta-feira (14), Wagner teceu elogios a Alckmin e disse que a união do ex-tucano a Lula é como uma espécie de estratégia de guerra.

"Quero parabenizar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin que fez um passo bonito, que o Lula também deu. Tem horas que a gente se junta com os diferentes, para barrar com os antagônicos. Você se junta com um adversário local, isso acontece muito nas guerras, você se junta com um adversário do país para defender o país de um ataque externo", afirmou.

Segundo Jaques Wagner, a eleição de 2022 é diferente de todas as que já vivenciou porque não há disputa de dois projetos políticos como quando o PT rivalizava com o PSDB pela presidência.

"Eles ganharam duas, nós ganhamos quatro, mas eram dois projetos políticos. As pessoas se respeitavam, tinha civilidade. Hoje tem um presidente que só prega ofensa, xingamento, agressão, um ser humano que não está preparado para sentar nessa cadeira e não tem solidariedade. Lula hoje virou a representação do Brasil que quer paz para voltar a crescer e se desenvolver", explicou Wagner.

O pensamento de Ciro Gomes é bem diferente. O pedetista, também em entrevista à Metrópole, fez duras crítica contra Geraldo Alckmin e mencionou ser um perigo que Lula com "76 anos e a saúde debilitada" promova a chegada do hoje peessebista ao poder em caso de vitória nas urnas.

"Pergunta para o povo da periferia de São Paulo o que é que foi feito com a meninada pobre e negra. A violência policial, o nazifascimo da conduta do governo do Alckmin lá. É esse o nome que Lula está trazendo depois de passar 25 anos chamando esse cara de ladrão", disparou Ciro Gomes.