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Jerônimo diz que o desconhecimento sobre quem ele é o fez perder cerca de 1,8 milhão de votos; entenda

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"Eu tenho plena clareza que eu tinha o desconhecimento", disse o candidato em coletiva realizada nesta terça-feira  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/ BNews
Letícia Rastelly

por Letícia Rastelly

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Publicado em 04/10/2022, às 19h52


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O candidato ao Governo da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, comentou sobre o fato do eleitor não saber quem ele é o fez perder os votos que foram para Lula no primeiro turno das eleições, que acabaram se dissipando entre Kléber Rosa (Psol) e ACM Neto (UB). Estamos falando de quase 1,8 milhão que poderiam ter feito o ex-secretário de educação se eleger no último domingo (02). A fala do candidato ocorreu durante coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira (04), onde foi anunciado o apoio do Psol a candidatura do petista.

Para Jerônimo, o resultado é natural e faz parte do desconhecimento do público com relação a quem ele é, e, principalmente, sobre a sua relação como ex-presidente e o atual governador, Rui Costa. “O voto de Lula é consolidado por conta, inclusive, da história e do conhecimento que o Lula tem. Eu tenho plena clareza que eu tinha o desconhecimento e isso não foi um voto ‘coladinho’, da mesma forma que o próprio Rui não conseguiu transferir todos os votos, pela avaliação positiva que o Governo tem, que Rui, tem. E digo isso com muita humildade”, explicou Jerônimo.

Pensando no segundo turno, a estratégia é se aproveitar da visibilidade proporcionada pela propaganda obrigatória nos meios de comunicação. “A chegada do horário político de televisão e rádio foi muito importante pra isso. O segundo turno também significa isso, a gente poder ter condições de ampliar ainda mais o meu conhecimento”.

Jerônimo falou ainda sobre a facilidade com quem o partido consegue angariar votos, mesmo ele ainda sendo desconhecido. “Chega um momento que tem eleitor chega e diz, “se é do 13 eu tô dentro”, não precisa muita conversa. Se é do time que nós temos aqui na Bahia, de Wagner, de Rui, de Otto, Coronel, Geraldinho, de partidos aliados... não puxa muita conversa. Eu sei que é um time, uma coligação que tem responsabilidade”, assumiu o ex-secretário de Educação.

*Com participação de Eduardo Dias

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