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Lula revela tudo que espera de Bolsonaro na última semana antes de eleição

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Ex-presidente Lula fez pregação contra ausência em eleição durante comício em São Paulo  |   Bnews - Divulgação Foto: Ricardo Stuckert

Publicado em 24/09/2022, às 12h53   Victoria Azevedo/Folhapress


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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pregou contra a abstenção do voto nas eleições e afirmou que o nível da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário na corrida eleitoral, irá baixar nos próximos dias.

Lula disse que Bolsonaro "está muito nervoso" com o resultado das pesquisas e que, por isso, é preciso ficar atento com "as mentiras que vocês vão receber".

"Se preparem para as mentiras, ele está muito nervoso. Cada dia que sai uma pesquisa e eu cresço um ponto e ele cai um ponto ele fica doido. Ele tem crise de enxaqueca todos os dias. Uma dor de cabeça que parece que chama Lula", afirmou o petista.

O ex-presidente participou de comício no Grajaú, zona Sul de São Paulo, neste sábado (24). Logo no começo de seu discurso o ex-presidente afirmou que é preciso comparecer às urnas no próximo dia 2 que tudo o que Bolsonaro quer é "que o povo não compareça para votar".

Às vésperas do primeiro turno, a campanha do ex-presidente pretende intensificar a ofensiva contra abstenção e pelo voto útil, com foco em atividades de rua e mutirões perto de igrejas e atos com evangélicos.

Às vésperas do primeiro turno, a campanha do ex-presidente pretende intensificar a ofensiva contra abstenção e pelo voto útil, com foco em atividades de rua e mutirões perto de igrejas e atos com evangélicos.

"Eu soube pelas pesquisas que o povo do Grajaú esteve um pouco chateado com o PT e que muita gente na última eleição não foi votar, houve uma ausência muito grande", disse.

"Qual o problema de não votar? Se não votar a gente perde a autoridade moral de cobrar. Não pode ter 20% de abstenção e 10% de voto nulo. É preciso a gente convencer nesses próximos dias a cada pessoa a ir votar."

Lula estava acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), do candidato do PT ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-ministro Aloizio Mercadante, da ex-senadora Marina Silva (Rede), do ex-governador Márcio França (PSB), do senador Randolfe Rodrigues (Rede), do do líder sem-teto Guilherme Boulos (PSOL) e do presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

Lula estava acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), do candidato do PT ao Governo de São Paulo, Fernando Haddad, da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do ex-ministro Aloizio Mercadante, da ex-senadora Marina Silva (Rede), do ex-governador Márcio França (PSB), do senador Randolfe Rodrigues (Rede), do do líder sem-teto Guilherme Boulos (PSOL) e do presidente do PSOL, Juliano Medeiros.

Os discursos ressaltaram a importância do voto e o esforço que a militância deve fazer na última semana antes do dia 2 de outubro para liquidar a fatura já no primeiro turno.

Haddad afirmou que "é só fazer um esforcinho" e quem há "uma semana para trabalhar duro" para eleger Lula no primeiro turno. "É ligar para o parente, falar com o vizinho, falar na igreja, na padaria, no local de trabalho. Assim que vamos restaurar nossa democracia. Dia 2 nós podemos ter um presidente de verdade".

"Se a gente bobear, fica todo o leite derramado. Precisamos muito de vocês. Agora nessa hora muita gente decide o voto, está faltando tão pouquinho para chegar lá. Nós merecemos isso", disse Márcio França.

Em sua fala, Marina criticou Bolsonaro afirmando que ele só se importa com a família dele. É o primeiro comício que a ex-senadora participa desde que anunciou apoio ao petista. "Estou aqui me somando a todos os homens e mulheres de bem que querem botar Bolsonaro no seu devido lugar, que é fora da Presidência."

À tarde, Lula participará de outro comício em Itaquera, zona Leste da capital paulista.

Lula não participará de debate presidencial desta noite. Na sexta (23), ele confirmou sua ausência e alegou dificuldades de agenda e necessidade de preparação.

Neste domingo (25), o petista participa de comício no Rio de Janeiro ao lado do prefeito Eduardo Paes (PSD).

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