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Manuela d'Ávila revela motivo de não se candidatar

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Ex-deputada fala em rotina de ameaças que a fazem cogitar exílio e vê guerra perdida contra fake News  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 18/06/2022, às 07h55 - Atualizado às 08h00   Redação


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Cotada para disputar uma vaga no Senado, a ex-deputada federal Manuela d'Ávila (PC do B) revelou os motivos que a levaram a ficar de fora da disputa eleitoral deste ano.

Em entrevista à Folha, Manuela disse que dois fatores motivaram sua desistência de concorrer a algum cargo eletivo: as ameaças e a desunião da esquerda no Rio Grande do Sul. “O conjunto das ameaças que eu e minha família sofremos há pelo menos sete anos impacta todas as minhas escolhas no dia a dia, desde ir ao supermercado até minha exposição política. A primeira razão para a minha decisão de não concorrer é a de que não conseguimos construir no estado uma unidade razoável no campo progressista, com três forças disputando”

Segundo a ex-deputada, que já foi vice de Fernando Haddad (PT) na corrida presidencial, candidata ou não, os ataques a ela e à sua família são permanentes. "A unidade é importante para garantir competitividade e a derrota dessas forças que tornam minha vida inviável pessoal e politicamente", disse.

Filiada ao PCdoB, Manuela d'Ávila foi vereadora em Porto Alegre (2005-2006), deputada federal (2007-2014) e deputada estadual (2015-2018). Chegou ao segundo turno nas duas últimas eleições que disputou, a presidencial de 2018, como vice na chapa de Fernando Haddad (PT), e o pleito para a Prefeitura de Porto Alegre em 2020. Criou em 2018 o Instituto E Se Fosse Você?, para combate a fake news e ódio nas redes.

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