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Ministro de Bolsonaro pede investigação de institutos de pesquisa após derrota em primeiro turno

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Anderson Torres é Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Foto: Alan Santos/PR

Publicado em 05/10/2022, às 06h43   Redação BNews


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Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Anderson Torres afirmou que pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito para apurar "a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais".

O ministro declarou que o pedido de apuração foi recebido pela própria pasta e que apontou "condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes" por alguns institutos. A declaração foi dada pelo próprio Anderson Torres na última terça-feira (5).

"Acabo de encaminhar, à PF, pedido de abertura de inquérito sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais. Esse pedido atende a representação recebida no MJSP, que apontou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns institutos", publicou o ministro em suas redes sociais.

Os institutos de pesquisas foram alvos de críticas pelas divergências entre os números apresentados na véspera da eleição e os resultados das urnas. Na última pesquisa Datafolha, divulgada no sábado, Jair Bolsonaro aparecia com 36% dos votos válidos. Pela margem de erro, poderia ter de 34% a 38%.

Já a pesquisa Ipec mostrava Bolsonaro com 37%. Pela margem de erro, ele teria de 35% a 39%. Nas urnas, Bolsonaro teve 43,2% dos votos, de quatro a cinco pontos acima da margem de erro máxima nas duas pesquisas.

Vencedor do primeiro turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu com 50% dos votos válidos na última pesquisa do Datafolha antes da eleição. ela margem de erro, tinha de 48% a 52%.

A pesquisa Ipec indicava Lula com 51% dos votos. Na margem de erro, teria entre 49% e 53%. Nas urnas, Lula conquistou 48,43% dos votos, dentro da margem do Datafolha, fora da margem do Ipec.

Os dois institutos apontaram que a diferença entre as projeções e os resultados finais aconteceram por um movimento de migração de votos na rede final.

Na disputa presidencial, o fluxo ocorreu, segundo o Ipec e Datafolha, de indecisos e eleitores de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) para Jair Bolsonaro, em uma espécie de posicionamento anti-Lula.

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