"Operação Tabajara": Bruno Reis solta o verbo sobre escolha de Jerônimo Rodrigues após desistência de Jaques Wagner

Há dois anos, ninguém imaginava que o então secretário de Educação da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), seria um nome a se considerar para a eleição do governo da Bahia. Mas é o que aconteceu: e uma novela muito grande se passou até que fosse ele o escolhido.

A ideia do PT inicialmente era contar com o senador Jaques Wagner (PT), que foi aprovado pelo partido como pré-candidato, e tentaria ocupar o Palácio de Ondina pelo terceiro mandato. Não foi o que aconteceu: Wagner desistiu.

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Prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) comentou a escolha de Jerônimo Rodrigues durante a manhã desta terça-feira (27), em entrevista na Rádio Metrópole. Segundo o prefeito, a chegada de Jerônimo foi somente um produto das intrigas vividas entre Wagner e o seu sucessor: o governador Rui Costa (PT).

"Todo mundo nos bastidores políticos sabe porque Jaques Wagner desistiu de ser candidato: porque não tinha apoio, como esperava, de Rui Costa. É nessa história que surge Jerônimo, que caiu de paraquedas na história. Uma pessoa que ocupava a SEC, que levou a Educação do Estado a ser a pior do Brasil. Por quê? Para Rui Costa ser contemplado", iniciou Bruno Reis.

Ele completou: "Já que não seria candidato a nada, não poderia ser candidato a deputado federal, nem Senador, porque brigou com o vice por causa de Wagner e para contemplar Rui Costa escolheram alguém ligado a ele. Assim que Jerônimo virou candidato a governador. Quem está nos bastidores e faz a leitura sabe que foi isso que aconteceu", disparou o prefeito.

Segundo Bruno Reis, a escolha de Jerônimo não passou de uma "operação Tabajara", sem qualquer tipo de planejamento. Ele ainda apontou que a relação de Rui e Wagner vive somente de aparências.

"Os dois, depois do imbróglio da indefinição da operação Tabajara para escolher o nome, tiveram que reafirmar juras de amor. Qualquer relação que tem que reafirmar publicamente juras de amor tem problemas", finalizou.