PM-BA reage após fake news de aquartelamento no dia da eleição

Após uma informação falsa ser compartilhada nas redes sociais de que o governador Rui Costa (PT) teria determinado o aquartelamento de toda a tropa da Polícia Militar no pleito eleitoral de 2022, a corporação emitiu nota desmentindo. 

Em um programa de rádio, o deputado estadual Soldado Prisco endossou a fake news sobre o aquartelamento de toda a tropa.

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Em nota, a Polícia Militar informa que não determinou o aquartelamento em dia de votação e esclarece que é "inverídica a informação de aquartelamento da tropa no pleito eleitoral de 2022".

A corporação ressalta que o efetivo policial militar escalado para trabalhar no domingo (2) "vai exercer o direito de voto, bem como garantir a segurança da população durante o exercício da cidadania no sufrágio universal".

(Atualização às 17h14)

Após a publicação da matéria, a assessoria de imprensa de Prisco emitiu nota. Leia na íntegra:

"Em resposta a matéria publicada pelo BNews 'PM-BA reage após fake news de aquartelamento no dia da eleição', o deputado estadual soldado Prisco afirma ter provas (divulgadas ao site) de que centenas de policiais foram escalados a trabalharem nas eleições sem qualquer justificativa plausível e sem direito a exercerem o voto em trânsito.

A proximidade das eleições, excedem, em semanas, o prazo da Justiça Eleitoral para que os policiais solicitem o direito do voto em trânsito, o que impossibilitaria que exerçam o direito em qualquer colégio eleitoral por motivo de trabalho. Conforme o deputado, dezenas de escalas de serviço (que encaminhamos ao site Bnews), inclusive de todas as especializadas, chegaram ao deputado para o trabalho extra no dia 2 de outubro.

Segundo parlamentar, embora o chamamento aos policiais seja para trabalhar nas eleições, as unidades não contam com viaturas (estrutura) para a maioria dos militares realizarem o policiamento nas ruas da Bahia e sem a possibilidade do pedido do voto em trânsito, muitos ficarão distantes das zonas eleitorais, se caracterizando sim, o serviço de prontidão nas unidades, como aquartelamento.

A prática é repetida pelos comandos da PM, nomeados pelo Governo do PT nos últimos pleitos eleitorais. Coincidência ou não, boa parte da tropa não é eleitora do PT na Bahia. A equipe jurídica do parlamentar estuda o caso com o objetivo de judicializar a questão".

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