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Pré-candidato do PSOL vê "espaço" no eleitorado e critica 'boicote' de pesquisas

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Kleber Rosa é pré-candidato do PSOL a governador da Bahia  |   Bnews - Divulgação Kleber - Divulgação

Publicado em 20/04/2022, às 17h39 - Atualizado às 17h58   Victor Pinto e Léo Sousa


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O pré-candidato do PSOL a governador da Bahia, Kleber Rosa, defendeu em entrevista ao BNews, nesta quarta-feira (20), a unidade da legenda em torno do seu nome. 

"O nosso primeiro esforço é esse: é unificar o partido em torno da candidatura. É dessa forma que a gente acredita que quando a gente der o passo pra fora, pra disputar a sociedade, a gente vá com ritmo, a gente vá com empolgação [...] A candidatura precisa ir ganhando musculatura e sendo conhecido no tecido social, e é natural que isso ocorra, primeiro, dentro do partido", afirmou.

Otimista em relação às suas chances na disputa pelo governo estadual, Rosa considera que há ainda, no eleitorado, "um espaço enorme de disputa da opinião e da atenção das pessoas".

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O PSOL baiano recebeu hoje, em Salvador, visita do presidente nacional da sigla, Juliano Medeiros. Na avaliação de Rosa, a vinda do dirigente é uma etapa "fundamental nesse processo de consolidação e de demarcação interna de unidade do partido em torno da campanha".

"E mais do que a unidade partidária na Bahia, a gente ter uma atenção do partido nacionalmente. A gente sabe que o papel nacional do partido no empenho para as candidaturas regionais, ele exerce uma força significativa. Então a vida do Juliano, primeiro, expressa o olhar que nós já despertamos no partido nacionalmente, como um todo, e a vinda dele aqui é um passo de consolidação desse lugar que a Bahia vai ter na atenção do partido, na atenção das lideranças nacionais", prossegue.

Pesquisas

O pré-candidato comentou ainda o fato de seu nome não aparecer em alguns pesquisas sobre intenções de voto. Nesta quarta, o PSOL entrou com uma ação na Justiça para coibir a exclusão nos levantamentos.

"Qualquer tentativa, hoje, de hierarquizar candidatura é uma tentativa maldosa e tendenciosa. Nós não temos um cenário hoje na Bahia que determine ou que expresse que vai haver uma polarização entre duas candidaturas [...] As pesquisas divulgadas anteriormente, inclusive, não expressam isso. A diferença, por exemplo,  entre a minha candidatura e o nome de Jerômino [Rodrigues], a gente tá com 3% num dos cenários e Jerônimo com 6%", argumenta o psolista.

"Então qualquer tentativa hoje de alavancar qualquer nome como nome prioritário, baseado na leitura do tamanho do partido, é uma tentativa maldosa de escolher por conta própria quem deve ter a atenção dos institutos de pesquisa. A gente não vai aceitar isso, a gente não vai ser tratado com nenhum tipo de discriminação dentro da metodologia da campanha. Então, por isso, a gente entrou com essa ação, inclusive pra evitar que nas próximas pesquisas, e até na forma como os veículos de comunicação vão lidar com os espaços de campanha, haja qualquer tipo de preterimento ao nosso nome", acrescentou.

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