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"Produzir milho e feijão espiando se vai chover, isso não é razoável", diz Ciro Gomes sobre sertão baiano

Dinaldo Silva/BNews
Ciro Gomes fez análise do agro baiano com críticas ao perfil produtivo no sertão baiano  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 11/08/2022, às 10h16   Daniela Pereira e Thiago Conceição


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O candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), comentou os planos políticos para a Bahia, com críticas para a situação do agronegócio, caso seja eleito presidente nas eleições deste ano. O presidenciável cumpre agenda eleitoral em Salvador nesta quinta-feira (11). 

“Aqui [em Salvador] foi feito um trabalho extraordinário, mas é preciso subir o morro, acabar com as áreas de risco, reforçar a moradia, o papel da terra. Essa parte urbana é um dos assuntos, mas a Bahia também é uma geografia econômica completamente representativa do Brasil”, disse Ciro Gomes.

No âmbito do agronegócio baiano, o presidenciável citou o cenário de regiões concentrados em cidades como a de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães. Para o candidato do PDT, o desafio nessas localidades está relacionado com infraestrutura.

“Se você quiser falar de um agronegócio representativo no âmbito global, você vai ali em Barreiras, Luís Eduardo Magalhães. Nessas localidades, o problema é a infraestrutura, tanto na parte de ferrovia quanto de porto. É preciso reforçar a capacidade da Bahia, isso que está faltando. É importante fortalecer a econômica da Bahia e verticalizar a produção”, acrescentou o candidato.

Ciro Gomes ainda fez críticas ao fato do estado não produzir fertilizantes e sofrer com a alta de preços dos insumos causada pela Guerra na Ucrânia. “Os fertilizantes que são usados cresceram 172% em preço por causa da guerra na Rússia, quando poderíamos produzir tudo aqui, gerando emprego e renda”, destacou.

O nome do PDT para a disputa ao Palácio do Planalto mencionou desafios para o sertão baiano. "A Bahia também é um grande sertão, a exemplo da região de Tucano. Precisamos diversificar o perfil produtivo que no passado era possível, mas hoje não é, produzir milho e feijão espiando se vai chover, isso não é razoável, é preciso ensinar outras atividades que agreguem valor", concluiu.

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