Saiba quais ministros foram indicados por Lula e Bolsonaro ao STF

Durante o debate transmitido pela TV Band no último domingo (16), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) trocaram provocações e perguntas sobre as indicações de ministros ao Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro após a jornalista Vera Magalhães perguntas se eles respeitariam a separação e independência dos poderes caso eleitos.

Lula respondeu primeiro e alegou que escolhe os ministros pelo currículo e pela biografia. Para o petista, quem tenta ter influência no STF para colocar partidários comete um atraso. Ainda de acordo com Lula, durante a ditadura militar, o presidente "Castelo Branco mudou de 11 para 17, depois ele tirou cinco que ele não gostava e ficou só os que ele queria."

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Por sua vez, Bolsonaro afirmou que não vai apresentar nenhuma proposta para mudar a quantidade de ministros na Suprema Corte.

"Da minha parte, tá feito o compromisso: não terá nenhuma proposta, como nunca estudei isso com profundidade", falou.

Ele lembrou que, em caso de reeleição, terá oportunidade de escolher mais dois ministros e isso, segundo ele, vai garantir o equilíbrio do STF. Essa é uma das grandes expectativas de Bolsonaro em caso de segundo mandato.

"No momento, o PT tem sete ministros indicados; eu tenho dois. Caso eu venha a ser reeleito, eu tenho mais dois: eu ficaria com quatro e o PT, com cinco. Está feito o equilíbrio."

Quem foi indicado por quem
Bolsonaro indicou: André Mendonça (2021) e Nunes Marques (2021). Aposentadorias compulsórias em 2047 para ambos.

Michel Temer indicou: Alexandre de Moraes (2017). Aposentadoria compulsória em dezembro de 2043

Dilma Rousseff indicou: Edson Fachin (2015), Luís Roberto Barroso (2013), Rosa Weber (2011), Luiz Fux (2011). Aposentadorias compulsórias dos dois primeiros em 2033; Weber em outubro de 2023; Fux em abril de 2028.

Lula indicou: Dias Toffoli (2009), Carmne Lúcia (2006), Ricardo Lewandowski (2006) e Gilmar Mendes (2002). Aposentadorias compulsórias: Toffoli em novembro de 2042; Carmen Lúcia em abril de 2029; Lewandowski em maio de 2023; Gilmar Mendes em dezembro de 2030.