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"Tem, mas acabou": Novo liberou voto, mas não em Lula; entenda

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Presidente diz que Partido Novo libertou voto em qualquer candidato, menos Lula  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução/ Instagram/erfribeiro

Publicado em 19/10/2022, às 11h26   Vinícius Dias


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Presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro quebrou o silêncio sobre as declarações de João Amoêdo, fundador da legenda, que anunciou seu voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o segundo turno das eleições presidenciais.

No primeiro turno, o Novo concorreu com Felipe D'Ávila, que fez mais sucesso com o meme do "que tistreza" do que nas urnas. Ele acumulou 559.708 votos, o correspondente a 0,47% da votação válida no primeiro turno presidencial.

Segundo Eduardo Ribeiro, o Partido Novo liberou o voto de seus filiados para o segundo turno, mas não prevê a opção pelo candidato petista, que concorre contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Na nota, nós nos colocamos claramente contra o PT. Reforçamos que o PT e o lulismo são contrários a tudo o que a gente sempre defendeu", disse Ribeiro ao jornal O Estado de São Paulo.

"No Novo, tem gente que gosta do Bolsonaro e vai votar nele, tem gente que vai votar a contragosto no Bolsonaro e tem gente que não vota de jeito nenhum no Bolsonaro e prefere anular o voto. Mas ninguém vai votar no Lula."

Fundador do partido Novo, João Amoêdo declarou que decidiu votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a presidência da República no segundo turno das eleições, que ocorrem no próximo dia 30.

Em entrevista à coluna Painel, do jornal Folha, Amoêdo disse que votou no atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno de 2018, inclusive, destacou que já havia sinalizado que anularia neste ano. Mas decidiu votar no petista, apesar de tecer duras críticas a Lula.

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