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"Transição já começou", dispara Geraldo Alckmin

Wilson Dias/Agência Brasil
O vice-presidente eleito afirmou que a "transição já começou" em reunião que aconteceu nesta quinta-feira no Palácio do Planalto  |   Bnews - Divulgação Wilson Dias/Agência Brasil

Publicado em 03/11/2022, às 18h02   Cadastrado por Lorena Abreu


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O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, recebeu na tarde desta quinta-feira (3), o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante. O ministro da secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos, também participou.

De acordo com informações do site Metrópoles, a reunião que ocorreu no Palácio do Planalto, marca o início do processo de transição do governo Jair Bolsonaro (PL) para a gestão do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A conversa foi bastante proveitosa, muito objetiva. A transição já começou”, afirmou Alckmin.

Na ocasião, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) foi designado como local para abrigar o gabinete de transição. Segundo Alckmin, Gleisi e Mercadante deverão visitar as instalações nesta sexta-feira (4/11) e o início dos trabalhos será na segunda-feira (7/11).

Durante o tempo em que passou no Palácio do Planalto, Alckmin recebeu os cumprimentos do presidente Jair Bolsonaro que duraram apenas 5 minutos. O chefe do Executivo saiu da residência oficial, o Palácio da Alvorada, passou meia hora no Planalto e voltou ao Alvorada. O encontro não estava agendado e foi uma surpresa para Alckmin, que iria embora naquele momento, mas foi chamado por assessores de Bolsonaro.

Bolsonaro não cumprimentou publicamente os vencedores da eleição.

A transição de governo é prevista em lei e em decreto. Cabe à Casa Civil coordenar a entrega de documentos à equipe do presidente eleito. A ideia da equipe petista é começar a transição com foco no acesso a dados do governo federal e sem pressa para anunciar o nome de ministros, até porque essa articulação passa pela prioridade do governo eleito no momento, que é buscar a maioria no Congresso em 2023.

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