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TSE nega pedidos para excluir posts que associam Lula ao preço da gasolina

Ricardo Stuckert
Ministra do TSE, porém, avaliou que Carlos Bolsonaro não tinha legitimidade para entrar com pedido para excluir posts  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert

Publicado em 08/09/2022, às 17h48   Redação BNews


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A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maria Clara Bucchianeri, rejeitou um pedido de Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), para que fossem excluídos publicações no que associavam a queda do preço da gasolina ao ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na avaliação da magistrada, Carlos Bolsonaro não tem legitimidade para fazer o pedido. “Mandatários políticos, por não estarem contemplados no rol taxativo não possuem legitimidade para ajuizar, junto a este Tribunal Superior, representação por propaganda eleitoral atinente às eleições presidenciais”, afirmou.

O filho de Bolsonaro havia alegado que “a partir de 1º de fevereiro de 2022, se deram supostas divulgações de informações falsas na internet acerca dos motivos que levaram à redução do preço da gasolina, bem como que a política de preços dos combustíveis do governo Bolsonaro era a responsável pela alta da gasolina”.

Em seu pedido, ele ainda destacou trechos publicados que diziam: “A gasolina do Bolsonaro, que ele disse que iria baixar, já anunciaram um novo aumento. Ele inventou que a solução é reduzir o ICMS, mas tudo que ele vai fazer é diminuir o dinheiro da educação e da saúde nos estados”. Porém, a ministra não analisou o mérito da questão por erro formal no processo.

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