Eleições / Eleições 2022

Wagner alfineta Ciro e Moro durante entrevista e descarta possibilidade de terceira via

Gilberto Jr/Arquivo BNews
Para Wagner, eleições sempre foram polarizadas e cenário não é diferente de anos anteriores  |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr/Arquivo BNews

Publicado em 07/03/2022, às 09h32   Vinícius Dias


FacebookTwitterWhatsApp

O senador Jaques Wagner (PT) não acredita em terceira via e garante que as eleições presidenciais no Brasil sempre foram polarizadas. O que houve nos últimos 4 anos, para o senador, foi uma mudança em um dos pólos, com a entrada de Jair Bolsonaro (PL) no lugar que antes era ocupado por partidos como PSDB.

Dois pré-candidatos são os principais postulantes à chamada terceira via: Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Republicanos). Em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta segunda (7), Wagner aproveitou para alfinetar as duas candidaturas.

"Eu até disse que podia surgir terceira, quarta, quinta via. Eleição em dois turnos é isso: quem tem um projeto pro país se apresente, se o povo aderir ele vai para o segundo turno e decide. Ninguém achava que Bolsonaro ia para lugar nenhum, ele se apresentou, ganhou e estão aí as consequências tristes", afirmou em entrevista à Rádio Metropole, nesta segunda-feira (7).

Leia também:PT lança candidato a governador que não será Wagner; veja opções
Wagner ataca ACM Neto ao apontar influência da popularidade de Lula: "Vive do avô"

Primeiro, falou de Ciro e alegou que o pedetista está atirando no lugar errado e por isso está relegado a não crescer mais em intenções de voto. Wagner afirmou que Ciro atira muito em Lula e, para essa função, Bolsonaro é alguém muito mais gabaritado.

"Quem foi deslocado da cena política não foi o PT. Com um candidato lançado em agosto fez 47 milhões de votos. Quando Ciro quer voltar pra cena, ele tinha que estar atirando em Bolsonaro, porque foi Bolsonaro que tomou esse lugar de centro-direita, que ocupava o lugar de centro-esquerda. Ele deveria estar batendo no Bolsonaro, pra mostrar que é possível ter alguém contra o Lula mas com uma outra roupagem. Se for pra bater em Lula, Bolsonaro faz muito melhor", afirmou Wagner.

Sobre Moro, Wagner também teceu críticas e alegou que o ex-juiz e ex-ministro de segurança e justiça virou um "xerife sem bala" após o enfraquecimento da Operação Lava-Jato.

"Moro, entrou com uma linha de paladino da moralidade, mas depois do desmonte da lava-jato o tal do xerife ficou sem bala no revólver. Aquilo ali foi uma armação que deu um prejuízo para democracia e empresas brasileiras", disse.

Mais cedo, Jaques Wagner comentou sobre a montagem da chapa governista para as próximas eleições na Bahia. Ele declarou que Otto Alencar (PSD) está descartado e que o nome a encabeçar o grupo será, novamente, do próprio PT. Os nomes postos à mesa são de Moema Gramacho, Jerônimo Rodrigues e Luiz Caetano. Leia mais sobre o assunto clicando aqui.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp