Eleições

S. Filho: candidato a prefeito recorre à Justiça para suspender inelegibilidade

Publicado em 21/08/2016, às 17h25   Rodrigo Daniel Silva e Juliana Nobre


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Inelegível desde 2014, o candidato a prefeito de Simões Filho, Edson Almeida (PT), recorreu à Justiça Federal para tentar reavaliar a suspensão dos seus direitos políticos. O petista encontra-se impossibilitado de ser candidato a qualquer cargo até novembro de 2022, entretanto, ajuizou uma ação com pedido de liminar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), na última segunda-feira (15).

Esta é mais uma tentativa processual de reverter a suspensão dos direitos políticos do petista que, até o momento, não obteve decisão sobre o pedido liminar. Almeida foi escolhido para suceder o atual prefeito Eduardo Alencar (PSD) a um dia da convenção partidária que apontava Neco Almeida – irmão de Edson – para a vaga.

O ex-prefeito teve as contas rejeitadas em 2007 pela Câmara Municipal e condenado pela Justiça Federal, no mesmo ano, por improbidade administrativa, em denúncia feita pelo Ministério Público da União. Ele foi condenado a oito anos de inelegibilidade e devolução aos cofres públicos de cerca de R$1 milhão. Chegou a recorrer da decisão, em 2014, que, no entanto, foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ele e mais quatro prefeitos que tentam candidaturas ao Executivo estão na lista de inelegíveis por contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Dentre eles estão, a prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira (PSD), prefeitos de Teixeira de Freitas e Casa Nova, João Bosco (PT), e Orlando Xavier (PR), além do ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PR). Outros políticos fazem parte da lista de 49 páginas.

A reportagem tentou contato com o candidato e o advogado, mas nenhum atendeu as ligações.

Classificação Indicativa: Livre

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