Até aliados do prefeito de São Paulo e pré-candidato, João Doria acharam que ele exagerou na dose ao afirmar que “o povo” vai decidir quem será o candidato tucano, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha. A ordem agora é recolher armas e tentar apaziguar a relação com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também pré-candidato.
Segundo a publicação, a deputada estadual Célia Leão (PSDB), por exemplo, quis sair em defesa de Doria, já chamado de traidor pelo PT, mas estendeu a mão a Alckmin também. “Todos sabem que Doria e Geraldo administram a coisa pública com eficiência e decência”, disse.
Ainda de acordo com o jornal, aliados do governador paulista continuam a monitorar a popularidade de João Doria. Na semana passada, uma análise das interações na página do prefeito no Facebbok mostrou que 70% das reações negativas vinham da periferia de SP.
A coluna detalha também que Alckmin avisou ao secretariado que descarta qualquer mudança na Casa Civil. Disse que Samuel Moreira, titular da pasta, tem seu apoio. Ele classificou a pregação por mudanças na equipe como “golpe baixo”.
