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Alckmin se inspira em Kubitschek e diz que não vai brigar com PT 

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Governador de SP, presidenciável tucano diz que deixará pesadelos do passado de lado na campanha  |   Bnews - Divulgação Folhapress

Publicado em 19/03/2018, às 07h14   Folhapress



O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou à Folha neste domingo (18) que evitará a polarização em sua campanha a presidente e prega a conciliação nacional, citando o ex-presidente Juscelino Kubitschek (1956-61). 

“Inspirado no Juscelino Kubitschek. [Empola a voz] Percorrerei o Brasil de norte a sul pregando a união nacional. Deixando de lado os pesadelos do passado. Deixo de lado os pesadelos do passado. Não vou ficar brigando por coisa de PT, não sei o quê, mas vou olhar para o futuro. Na frase, ele fala 'e nas praças públicas'. Porque naquele tempo tinha comício. Defenderei a união nacional”, disse ao jornal Folha de São Paulo.

Em entrevista dentro de um carro que o levava da votação na prévia tucana para o governo do Estado para o Jaraguá, onde entregou um conjunto habitacional, o tucano disse que dará ênfase a infraestrutura, geração de emprego e redução da desigualdade.

Alckmin tem até 7 de abril para deixar o governo paulista. Ele é alvo de um pedido de inquérito no Superior Tribunal de Justiça a partir da delação da Odebrecht.

Um ex-executivo da empresa diz que negociou repasse de R$ 2 milhões em caixa dois para a campanha do tucano ao governo em 2010 com o cunhado Adhemar Ribeiro. Na semana passada, Alckmin disse que afirmação é uma "aleivosia".

Ainda na oportunidade, o tucano comentou sobre a morte da vereadora Marielle Franco, assassinado na semana passada. “Nossa, que coisa. Um assassinato covarde. Agora, as polícias têm o dever de rapidamente elucidar e prender os criminosos”.

Para ele, a “inteligência policial já deve ter algum tipo de informação e deve estar procurando trabalhar para esclarecer rápido”.

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