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PHS faz “leilão” com oposição e governo por chapinha na Bahia

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Aliança do partido com o PV e o PPS pode não acontecer caso ACM Neto entre em jogo  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 02/08/2018, às 19h30   Henrique Brinco, Juliana Nobre, Eliezer Santos e Tamirys Machado


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A possível “chapinha” formada por PV, PPS e PHS está dando dor de cabeça para a cúpula do Palácio Thomé de Souza. Segundo fontes do BNews, o presidente estadual do PHS, Junior Muniz, negocia o apoio do partido na coligação proporcional tanto com o grupo do prefeito ACM Neto (DEM), como também com o grupo petista.

A iniciativa, segundo essas fontes, seria uma tentativa de Muniz para poder viabilizar sua eleição à Assembleia Legislativa da Bahia. Se isso realmente acontecer, o PHS vai modificar o que foi decidido na convenção realizada no último dia 31 de julho. Na ocasião, o partido, juntamente com PPS e PV, havia batido o martelo de que coligariam juntos na proporcional e apoiariam a candidatura de José Ronaldo (DEM) ao Governo do Estado.

A coluna Na Sombra do Poder informou, nesta quinta-feira (2), que uma atitude de Muniz em Lauro de Freitas chamou a atenção: ele recebeu o apoio da prefeita Moema Gramacho (PT), conhecida por ser uma das petistas mais aguerridas. O jovem, por sua vez, é braço direito de ACM Neto (DEM) e Bruno Reis (DEM).

Até o momento, ainda segundo o BNews apurou, os pré-candidatos à Câmara Federal ainda acreditam na manutenção do que foi decidido na convenção - ou seja, na chapinha PPS, PV e PHS. Caso contrário, prometem uma grande debandada. 

Isso porque, havendo ingresso de partidos com deputados de mandato na coligação, os "menores" asseguram que desistirão de suas candidaturas e abandonarão Zé Ronaldo. Procurado pela reportagem do BNews, Junior Muniz não atendeu as ligações.

Outra informação que circula nos bastidores é que a trinca do PPS, PV e PHS foi articulada principalmente por Ivanilson Gomes, presidente estadual do PV, e Joceval Rodrigues, presidente estadual do PPS. Se o grupo continuar unido, parlamentares do grupo de Zé Ronaldo podem começar a desistir das candidaturas, aumentando a linha de corte e deixando a oposição em grande desvantagem em relação ao grupo governista.

Entretanto, ACM Neto já está de "orelha em pé" e deve atacar primeiramente o PV – que possui secretaria e diversos cargos de confiança. E se o PV sair da trinca, dizem as fontes do BNews, aumentam as chances de o PHS e o PPS buscarem o ninho dos aliados do governador Rui Costa (PT). Também procurado, Ivanilson Gomes não foi encontrado para comentar os rumores.

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