Eleições

Coordenador do Cedeca condena vídeo e armamento proposto por Bolsonaro: 'É um louco'

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Gestor do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente acredita que seria "uma matança generalizada"   |   Bnews - Divulgação Adenilson Nunes/BNews

Publicado em 26/08/2018, às 14h30   Vinícius Ribeiro


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Coordenador-executivo do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca), Waldemar Oliveira avalia com pessimismo uma eventual eleição do candidato Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República. Para o advogado, que representa umas das instituições de referência na Bahia, as consequências de um suposto armamento da população, proposto pelo peselista, iriam na contramão da luta pelos Direitos Humanos.    

Para Waldemar, que participou na manhã deste domingo (26) de um ato contra a impunidade nos homicídios de jovens, colocar armas nas mãos de cidadãos elevaria o nível de violência. "Já temos esse nível de violência, imaginemos se as pessoas puderem comprar armas ao seu bel-prazer. Esse tal de Bolsonaro é um louco, ficar pregando isso, ensinando uma criança a disparar uma arma, isso é uma coisa absurda", opinou, em entrevista ao BNews.

Na quinta-feira (23), um vídeo com o presidenciável ensinando uma criança a atirar gerou polêmica após circular nas redes sociais (Leia mais). 

Defensor da criação de políticas voltadas para a juventude, o coordenador do Cedeca afirma que o armamento da população no atual cenário culminaria em "uma matança generalizada". "A redução da violência rigorosamente não passa por aí. O que o Bolsonaro está propondo vai resultar no aumento significativo da violência", afirmou.    

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