Eleições
Publicado em 30/08/2018, às 20h43 Henrique Brinco
A candidata da Rede ao Palácio do Planalto, Marina Silva, foi a última sabatinada no "Jornal Nacional". Em entrevista realizada na noite desta quinta-feira (30), a líder falou sobre a saída de sete integrantes da sigla, escrevendo uma carta sobre a inexistência de posicionamento para os grandes problemas do Brasil e a redução da bancada a metade.
"Vejo o processo de saída das pessoas do partido como natural da democracia. São pessoas com quem eu continuo mantendo relações de respeito. [...] As divergências não são irresolvíveis", afirmou Silva.
Sobre a derrubada da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a ex-senadora relembrou: "Dissemos que o impeachment não era golpe, defendemos a legalidade, mas sabíamos que ele não chegaria a finalidade, porque Dilma e Temer eram farinha do mesmo saco".
Os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcelos também questionaram sobre a base de apoio que Marina vai levar ao Congresso. Ela disse acreditar que parlamentares com afinidade ideológica não devem sabotar o seu governo. "Uma pessoa experimentou isso [um governo de coalizão], o Itamar Franco. Quando ele assumiu, não tinha uma base".
Marina também garantiu que não deve ficar mais do que quatro anos no poder e que é preciso acabar com a polarização na política. "Vou ser um governo de transição", assegurou. Ela também minimizou o apoio ao senador Aécio Neves, então candidato à Presidência, em 2014. "Não tinha as informações que temos agora", justificou.
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