Eleições

"Expôs a preferência de boa parte do DEM", diz Olívia Santana sobre apoio de Zé Ronaldo a Bolsonaro

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Candidata a deputada estadual afirmou que espera que a responsabilidade com o Brasil possa pesar mais alto   |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 04/10/2018, às 17h09   Henrique Brinco e Shizue Miyazono



Durante a caminhada da chapa de Rui Costa (PT), na tarde desta quinta-feira (04), a candidata a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) afirmou que Zé Ronaldo, candidato do DEM ao governo do Estado, "botou gás no mato" ao acenar apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Nas considerações finais do debate da TV Bahia, o ex-prefeito de Feira de Santana afirmou que "O povo está dizendo que o desejo de mudança é Bolsonaro".

"[Zé Ronaldo] acabou expondo ao público o que alguns não queriam que viesse ao público, o que a preferência de boa parte do DEM, que é marchar com esse segmento extremamente reacionário. Eu espero que a responsabilidade com o Brasil possa de fato pesar mais alto, independente das divergências políticas, entre PT e essas forças conservadoras. É preciso pensar no Brasil, não pode valer tudo em uma disputa eleitoral. Essa história de para impedir o sucesso do PT com um candidato que expressa bandeiras tão fascistas é um absurdo e o povo baiano jamais vai concordar com isso", afirmou ao BNews.

A candidata ressaltou que vê com preocupação o crescimento de Bolsonaro nas pesquisas, mas vê o povo baiano apoiando o Rui Costa e Haddad.

"Que a gente consiga derrotar um candidato que não é apenas um candidato da direita, é um candidato fascista, com bandeiras fascistas, que não gosta de negros, não gosta de mulheres, não gosta de gay. Então, um cara desse não pode chegar a presidência do Brasil. Já é demais ele está com os indicadores que conseguiu ocupar nas pesquisas sem ter ido a um debate, apenas insultando as pessoas. Nós temos que ter muito cuidado com isso porque foi assim que Hitler chegou ao comando da Alemanha e a gente não pode permitir que isso aconteça também no Brasil", concluiu Olívia.

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