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"Eles têm uma grande identidade", diz Wagner sobre apoio de ACM Neto a Bolsonaro

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Em entrevista nesta quarta (10), senador eleito afirmou não ter se surpreendido com decisão do democrata  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 10/10/2018, às 16h36   Tamirys Machado e Alexandre Santos



Escalado para compor as articulações políticas em torno de Fernando Haddad (PT) no 2º turno da eleição, o senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner, afirmou não ter se surpreendido com o gesto do prefeito de Salvador, ACM Neto, de declarar nesta terça (10) apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O movimento ocorre uma semana após Zé Ronaldo, candidato derrotado na disputa pelo governo, ter acenado que marcharia com o capitão da reserva. 

“Particularmente, não me surpreendo com o apoio do prefeito ao rapaz. Acho que eles têm uma grande identidade. Um fugiu da eleição para não perder. O outro foge do debate porque não tem o que dizer”, declarou Wagner em coletiva à imprensa em seu escritório na capital.

Em meio a costuras para atrair o maior número de apoios, o ex-ministro disse não ter conversado com o Democratas, sigla presidida nacionalmente por Neto.

“Eu, pessoalmente, não. Pode ser que tenha gente conversando. Evidentemente, que o primeiro movimento é em relação àqueles que eram mais próximos. Todos eles já declararam, mesmo o PDT. O PDT está tendo uma reunião agora à tarde, em Brasília. Estão o Ciro, o Cid, o Lupi, está a direção deles. Vamos ver o que sai da reunião”, disse Wagner, sinalizando esperar a adesão do candidato derrotado Ciro Gomes.

Convocado para a cúpula da campanha de Haddad por seu estilo conciliador,  Wagner nega, porém, comandar as estratégias para tentar eleger o aliado no dia 28 de outubro. “Não sou o coordenador-geral da campanha do Haddad. Eu fui integrar a coordenação. “Não existe isso. A Gleisi [Hoffmann] continua presidente do partido. O Haddad tem os assessores dele”, ressaltou. 

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