O servidores ligados ao Sindicato os Bancários Bahia realizaram, nesta terça-feira (23), um ato contra propostas de privatização do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Os líderes do protesto, intitulado "Em nome da democracia e em defesa da Caixa", afirmam que o encontro teve a intenção de denunciar "mais um ataque à instituição pelos anúncios de privatização apresentados por membros da equipe do candidato".
O encontro aconteceu na sede da Caixa em Salvador, no Edifício Dois de Julho, na Avenida Paralela. De acordo com o presidente do sindicato, Augusto Vasconcelos, "a democracia brasileira está sob forte risco e as empresas públicas, em especial os bancos, como Caixa, BB e BNB, poderão ser alvos dos ataques".
"Defender a Caixa é defender o Brasil. O nosso desenvolvimento", ressaltou. Ele ainda destacou "a necessidade da luta contra todos os retrocessos aprovados pela agenda neoliberal, como a reforma trabalhista e a lei da terceirização". "A Caixa gerencia programas de inclusão social essenciais para que o país e, consequentemente toda a população se desenvolva, como o Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família", pontua.
Segundo Vasconcelos, "o banco ainda é responsável por cuidar das conquistas dos trabalhadores, a exemplo do seguro-desemprego e do FGTS". "Atacar o caráter 100% público da Caixa é atingir em cheio toda a sociedade".
Ainda segundo os sindicalistas, a gestão do condomínio do edifício Dois de Julho tentou proibir a realização da manifestação. "Dentre os absurdos, a energia foi desligada para impedir o som no protesto. O apoio dos empregados da Caixa que trabalham no prédio foi fundamental para que o ato continuasse", afirmou o sindicato, em nota.
Divulgação
