Átila do Congo declara guerra a Lorena Brandão: "O que ela quer é voto dos motoristas por aplicativo"

A vereadora Lorena Brandão (PSC)  e o presidente do  Sindicato dos Motoristas por Aplicativo e Condutores de Cooperativas do Estado da Bahia (Simactter-BA), Átila do Congo, estão em pé de guerra. Os dois, que atuaram juntos durante a tramitação da regulamentação dos motoristas por aplicativo, como Uber e 99Pop, em Salvador, agora são inimigos.

Mais cedo, ao BNews, a edil classificou como "ignorância" o mandado de segurança protocolado pelo sindicalista para pleitear que os trabalhadores tenham mais tempo para trocar seus veículos. A categoria considera "inadmissível" que a gestão retire do mercado quase um terço da categoria que tem seus carros acima de oito anos. A edil questionou a necessidade de o sindicato ter recorrido ao dispositivo, e opinou que "a ignorância, às vezes, atrapalha o percurso das coisas".

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"Temos uma coisa chamada vacatio legis, que é o tempo entre sancionar da lei e ela efetivamente vigorar. E estamos em vacatio legis. São 150 dias. É prazo suficiente, é quase seis meses. Vamos ter mais seis meses para vigorar. É um ano!", explicou Lorena. 

Já Átila entrou em contato com o BNews e pediu direito de resposta: "A vereadora colocou as coisas em outro contexto. Tenho toda a gravação aqui da reunião", afirmando que o texto da lei não estava claro. "Nada disso foi colocado na mesa. Ela disse inclusive que a solução seria alugar ou financiar um veículo". Ele voltou a bater na tecla que 150 dias é muito pouco o trabalhador trocar de carro.

Átila ainda diz que, o que Lorena chama de "ignorância" na visão dele é a tentativa dela deturbar o que foi dito. E finaliza: "O que Lorena quer é voto do motorista por aplicativo, ela tem os méritos anteriores, mas no dia da votação dos vetos ela não estava lá. [...] Ela quer fazer política, porque está em ano de eleição".

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