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Rui acredita que “fator militar” não atrapalha candidatura de Major Denice

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O chefe do Executivo baiano participa, na manhã deste sábado (14), da elaboração do programa de governo participativo do PT para Salvador  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 14/03/2020, às 11h30   Henrique Brinco e Juliana Nobre


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Apesar de alguns petistas criticarem a “militarização da política”, o governador da Bahia, Rui Costa acredita que este fator não irá atrapalhar o diálogo da Major Denice com a militância do partido. O chefe do Executivo baiano participa, na manhã deste sábado (14), da elaboração do programa de governo participativo do PT para Salvador, que vai direcionar o candidato da sigla nas eleições deste ano.

Bastante solícito com a imprensa, diferente da sua apadrinhada, a Major Denice, o governador negou que as críticas possam prejudicar sua candidata. “Não é de hoje, desde que assumi em 2015, e sempre digo isso, que quando olho para policiais civis ou militares, não enxergo a farda ou distintivo, enxergo ali uma pai ou mãe de família que fez um concurso público, que trabalha arduamente para prestar um serviço à sociedade. É assim que enxergo e acho que não terá nenhuma dificuldade”.

Rui evitou falar sobre questões internas do partido. Questionado se a criadora da Ronda Maria da Penha já tem maioria na legenda, ele se esquivou. “Sobre essa questão do partido é melhor a direção do partido falar, prefiro não fazer comentários sobre as decisões internas. É aguardar o próximo dia 21 que é quando se dará a decisão. Hoje considero um dia extremamente importante que qualquer pessoa que pleiteia um grupo político, a gestão de um município, tem que chamar a população para elaboração do plano de governo, ouvir a sociedade e montar um programa que responda os principais anseios da população. É a largada”, defendeu.

Um dos resistentes a candidatura da militar é o ex-secretário de planejamento do Estado da Bahia e ex-presidente da Petrobras,  José Sérgio Gabrielli, que se posicionou contra a candidatura da militar. Segundo ele, não é o momento para que seja apoiada uma "militarização da política". "Eu, pessoalmente, não apoio a Major, não porque tenho nada contra pessoalmente, mas, nesse momento de militarização da política, temos que ficar contra".

Quem também não participou do evento foi o senador e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. De acordo com a assessoria, o petista já tinha agenda em município baianos marcada há mais tempo. 

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