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Bafafá! Marcell Moraes rasga o verbo após filiação de Marcelle ao DEM: "Enganaram a menina"

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Vereadora foi convidada para o partido a pedido de Bruno Reis e ACM Neto  |   Bnews - Divulgação Arquivo

Publicado em 06/08/2020, às 16h53   Henrique Brinco


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Marcell Moraes (PSDB) se envolveu em mais um "bafafá". Sente no sofá e pegue a pipoca que o BNews te explica! Desta vez, a chapa esquentou entre o deputado estadual e o vice-prefeito Bruno Reis (DEM) após a irmã dele, Marcelle Moraes, se filiar ao DEM. Na avaliação do parlamentar, a edil tem grandes chances de não conseguir se reeleger em 2020. A preocupação se dá em função das novas regras eleitorais, que vetaram coligações e dificultaram a vida de políticos com menor quantidade de votos. Esses candidatos, no entanto, servem de "escada" para postulantes com bases maiores.

"Eu tive uma pequena divergência, porque ela foi para o Democratas a pedido de ACM Neto. Briguei sim. Acho que ACM Neto e Bruno Reis não foram amigos dela. Enganaram a menina e a levaram para um partido como o Democratas. Enfim, não concordei. Já briguei com Bruno", declarou Marcell, em entrevista ao programa "Ligação Direta", na Rádio Feliz FM, com o apresentador Jorge Araújo. Foi Bruno que coordenou o processo de "dança das cadeiras" entre os partidos na janela partidária, no início do ano. "Vai ser uma eleição mais difícil, porque você pode ter 12 mil votos e perder".

BNews · Marcell rasga o verbo com Bruno Reis após filiação de Marcelle ao DEM

Questionado se vai apoiar Bruno na campanha pela prefeitura de Salvador, ele tergiversou: "Eu voto em Vitória da Conquista. Sou candidato em Vitória da Conquista. Em Salvador, apoio a minha irmã Marcelle Moraes. Como não voto em Salvador... Eu acho que está muito cedo. Primeiro quero organizar a reeleição de minha irmã, por mais que ela esteja em um partido difícil".

Marcell afirmou ainda que, na visão dele, Marcelle agora está em um partido que "pensa apenas politicamente" e não na "amizade, na cordialidade e em um ideal". "Mas vamos vencer mesmo lá", garante.

Ele disse que vai tentar convencer a Marcelle a deixar o partido após a eleição. "Vou estar apoiando-a sempre, mas não vou concordar com pessoas que 'botaram' ela em um partido difícil vendendo banana como se fosse algo importante, que ela ia vencer que ia ser fácil e não sei o quê", finalizou.

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