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Bruno Reis promete construir Parque de Exposições em Salvador após Rui anunciar venda de equipamento

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"Eu já coloco à disposição áreas da Prefeitura para que a gente possa viabilizá-lo", diz candidato do DEM em evento para empresários  |   Bnews - Divulgação Arquivo

Publicado em 21/10/2020, às 19h52   Henrique Brinco



O candidato a prefeito pelo Democratas, Bruno Reis, prometeu construir um Parque de Exposições em Salvador. O anúncio foi feito semenas após o governador Rui Costa (PT) anunciar venda do terreno do atual equipamento, atualmente instalado na Avenida Paralela e de responsabilidade da esfera estadual

"Eu já coloco à disposição áreas da Prefeitura para que a gente possa viabilizá-lo e, em parceria, construir um Parque de Exposições, que eu entendo ser importante para a economia da nossa cidade e para o setor do agronegócio como um todo", declarou em um evento para empresários do setor produtivo promovido pela Faeb, Fieb e Fecomércio, na manhã desta quarta-feira (21).

Bruno se disse aberto ao diálogo com o setor produtivo para dar uma solução ao problema. Ele também sugeriu que o novo equipamento seja construído por meio de um sistema de parceria. "A Prefeitura dispõe de áreas na região de Cassange, na chegada da cidade, onde nós podemos, por exemplo, entrar com o terreno. O governo do estado pode entrar com os recursos para a construção do parque e, de repente, o setor agropecuário pode equipá-lo, com as diversas associações, sindicatos e com a Faeb".

Em setembro, o petista chegou a mencionar que a área, que pertence ao governo, está obsoleta e sugeriu a entidades rurais a construirem um outro espaço fora da capital com a garantia de apoio estatal.  

"O terreno é urbano, dentro de Salvador, o agronegócio tem capacidade de ajudar a montar uma estrutura, junto com o Estado, fora do centro urbano para ter essas exposições. Ali não é lugar apropriado para usar uma vez, duas vezes no ano. Um terreno dentro de Salvador, próximo ao Aeroporto? Precisamos de empreendimentos que gerem emprego para a população. Fechar uma área sem uso, 365 dias do ano, para poder usar uma ou duas vezes no ano? Isso é um luxo que a Bahia e Salvador não pode pagar1', disse ao ser provocado pelo BNews.

Na ocasião a Faeb, representante dos produtores e Sindicatos Rurais baianos, emitiu uma nota a qual se posiciona contra a venda. "Pretender vender o Parque de Exposições sem a prévia discussão com os setores afins, como está se pretendendo fazer, é, no mínimo, demonstração de indiferença por esse segmento econômico que emprega, exporta e gera renda para toda a sociedade, é fechar um equipamento público essencial e em funcionamento", declarou a entidade, em comunicado.

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