Eleições

Manutenção da aliança entre PDT e PT depende só de Rui Costa, afirma Lupi

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"Não depende da gente, o governador é ele", diz presidente nacional do partido  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 22/10/2020, às 16h29   Eliezer Santos e Henrique Brinco



O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que a permanência do PDT na base do governador Rui Costa (PT) depende exclusivamente da decisão do líder baiano. A aliança foi colocada em xeque após a sigla declarar apoio ao candidato Bruno Reis (DEM), ocupando a vice com a candidata Ana Paula Matos (PDT).

"Não depende da gente, o governador é ele. Para nós, temos quatro deputados estaduais que estão apoiando e estão na base. Essa aliança remonta a eleição de 2018, que nós o apoiamos. Agora, a definição se ele quer ou não ter a gente, depende dele", declarou ao BNews durante uma carreata na capital baiana em bairros adjacentes da Estrada Velha do Aeroporto, nesta quinta-feira (22). O evento contou com as presenças de Ana Paula e do secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates (DEM).

Lupi também negou que tenha alguma reunião marcada com o petista para discutir o assunto. "Agora é eleição. Estamos tratando de eleição, fortalecendo nossas candidaturas. Aqui em Salvador, temos Ana Paula Matos, a nossa candidata à vice".

Nos bastidores, a avaliação é que a aliança na Bahia pode perdurar apenas até a eleição de 2022, quando termina o mandato de Rui. A aliança entre PDT e DEM em Salvador neste ano foi costurada diretamente entre o presidente nacional, ACM Neto, e o presidenciável Ciro Gomes. A expectativa é que Ciro tenha palanque garantido na Bahia ao lado do do atual prefeito de Salvador no próximo pleito estadual, quando o herdeiro carlista deverá se lançar como postulante ao Governo da Bahia.

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