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Panorama Eleições: Hilton defende transparência nos contratos de transporte e passe livre para desempregados

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"Vamos garantir que o poder público tenha acesso aos dados", disse o psolista, que quer implementar benefício também para estudantes  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Instagram

Publicado em 30/10/2020, às 18h02   Pedro Vilas Boas e Luiz Felipe Fernandez



Candidato à Prefeitura de Salvador pelo Psol, Hilton Coelho elevou o tom ao se posicionar sobre a atual relação do município com as empresas de transporte coletivo. Em entrevista ao Panorama Eleições 2020, do BNewsTV, o deputado estadual disse que é difícil analisar as contas quando não há "transparência" nos contratos firmados e afirmou que o prefeito ACM Neto está submetido aos "esquemas dos empresários" do ramo.

Caso seja eleito, promete Hilton, fará aquilo que tentou enquanto vereador na Câmara Municipal de Salvador (CMS) e vai "para cima" das empresas para que forneçam as planilhas de despesas e receitas.

"Se não der pelos argumentos da Prefeitura, vai dar judicialmente. Vamos garantir que o poder público tenha acesso aos dados, é o mínimo", defende.

Este seria o caminho para implementar um dos planos do seu governo, que é o passe livre no transporte para estudantes e desmpregados. "Está no nosso horizonte", assegura.

VOLTA ÀS AULAS

Como não poderia faltar na entrevista, o deputado mirou também o governador Rui Costa (PT). Ele atacou o petista pela condução no retorno das aulas presenciais no estado e disse que em seu mandato, só terá aluno dentro das salas quando houver uma vacina disponível contra a Covid-19.

No caso das crianças, a situação é ainda pior, como descreve o deputado estadual, já que elas podem ser vetores da Covid-19 e contaminarem adultos e idosos. Segundo o prefeiturável, as recentes declarações de Rui são para "esconder" a crise na rede pública de ensino, uma vez que com a perspectiva de uma outra onda de casos do novo coronavírus, é impossível prever este retorno.

"O governador deveria se respeitar e parar de fazer joguinhos de palavras, ele não tem condição nenhuma de dizer que as universidades vão voltar. O governo está dizendo que a segunda onda vai chegar em novembro e, principalmente, em dezembro, como está dizendo que vai começar as aulas?", indagou o parlamentar.

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